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Enviada em: 27/02/2018

Com a Revolução técnico-cientifico-informacional, no século XX, o uso da internet tornou-se acessível para as diferentes classes sociais e faixas etárias. Nesse contexto, as ações dos pedófilos tendem ser facilitadas no meio digital, visto que, a utilização não policiada das redes sociais pelos menores e a sensação de impunidade favorecem as ocorrências de violência sexual de crianças e adolescentes. Por isso, há a necessidade de intervenções para o combate dessa problemática.   É inquestionável que o usos indiscriminado das redes de comunicação é um dos fatores que ajudam os pedófilos. De acordo com o Facebook, há mais de 83 milhões de perfis falsos cadastrados é esse dado, demostra o perigo que uma criança corre, pois os responsáveis devido a correria do dia-a-dia, desatentam-se em monitorar o uso da internet dos seus filhos, os quis por estarem no início da formação moral, ainda não possuem a criticidade dos riscos. Desse modo, os indivíduos de mas índoles, muitas vezes, criam contas falsas para entrar em contato com os menores e os aliciar, assim, é urgente que os familiares empenham-se em em ter maiores relações de diálogo com esse grupo de pessoas, com o intuito de aceitar as possíveis agressões sexuais.     Outrossim, cabe mencionar a sensação de impunidade que os infratores sentem ao abusar os menores. Conforme o Levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, apenas 10% dos casos de estrupos, incluindo os de crianças, são denunciados, já que, boa parte das vítimas e até dos parentes sentem-se intimidados em fazer os boletins de ocorrências, seja por vergonha da exposição ou pela descrença das autoridades da veracidade do ocorrido. Dessa forma, os direitos das vítimas a integridade física e moral contidos no ECA( Estatuto da Criança e Adolescência) não são assegurados, havendo a importância de propostas de intervenções que combatem essa atitude no meio virtual.    Fica claro, portanto, que a pedofila auxiliada pela internet é uma problemática. Sendo assim, a mídia e as escolas devem exercer seus papéis sociais ao alertar, por meio de propagandas socioeducativas e distribuições de cartilhas na comunidades, sobre a importância dos responsáveis monitorar o uso das redes sociais pelos menores e estreitar as relações com esses, com o objetivo de os aconselhar acerca dos perigos que as redes de interações podem trazer. Ademais, o Sistema Judiciário deve criar cursos de capacitação dos agentes polícias para acolher as vítimas e suas famílias ao fazerem as denúncias e, por fim, criar mais plataformas na internet as quais facilitem com que os cidadão transmitem dados dos possíveis pedófilos. Com a adoção de tais medidas, esse crime começaria a ser coibido, principalmente, no ambiente virtual.