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Enviada em: 05/03/2018

Com o advento da Globalização e da Internet, os setores da vida pública e privada foram afetadas de modo a se modificarem para enquadrar-se em tal cenário virtual. Dessa forma, há um grande número de variada faixa etária que se expõe sem pensar nas consequências geradas pela liberdade de comunicação e o anonimato da rede. Em decorrência disso, crianças como alvo extremamente fácil de manipular, são vítimas de crimes cibernéticos e a criminalização dessas condutas é essencial para combater a pedofilia, através de medidas protetivas necessárias.         No que se refere à pedofilia na Internet, sabe-se que indivíduos, com índole duvidosa e de saúde mental comprometida, em alguns casos, fazem uso da anonimidade para cometer abusos, aproveitando da inocência da vítima com o intuito de satisfazer instintos sexuais. Outrossim, o explorador sexual de crianças de adolescentes age por livre arbítrio e , muitas vezes, ironiza o poder da justiça e da polícia, já que se sentem imunes ao usufruir e/ou comercializar conteúdos de imagens dessas vítimas. Isto é, devido à falsa sensação de anonimato virtual, é criado um ambiente propenso ao crime, o que, em 2001, foi discutido, na Convenção de Budapeste, a fim de proteger o Direito Penal Brasileiro a par dos avanços tecnológicos.        Com isso, medidas preventivas para combater os crimes digitais da pedofilia precisam ser criados e posto em prática, visando a proteção do público infantil. No entanto, o Estatuto da Criança e do Adolescente-ECA, já preveem diversas condutas em relação à segurança dos menores, desde 2008, previsto como crime tais abusos. Ademais, o aumento da fiscalização pelos pais e responsáveis sobre o conteúdo com o qual os usuários jovens entram em contato, além do debate sobre esse tema em âmbito de aprendizado, também, tem fundamental importância no combate ao crime virtual.        Diante do exposto, é imperativo a luta contra a pedofilia na Internet e a criação de alternativas para maior segurança dos vitimados. Isso é possível por meio da atuação do Governo em garantir a vigência do ECA e da Polícia Federal que fazem um trabalho intenso ao monitorar e proteger as crianças nos diferentes setores virtuais. Além disso, principalmente, como medida preventiva, a família e a escola devem monitorar e discutir sobre os perigos que a via cibernética oferece e, a partir disso, deixá-las mais seguras. Dessa maneira, haverá redução na vulnerabilidade infantil à pedofilia na Internet.