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Enviada em: 01/04/2018

A análise crítica dos aspectos sociais é contrária à visão resignada da massa popular. Como disse o ex-presidente norte-americano John Kennedy, o conformismo é carcereiro da liberdade e inimigo do crescimento. Em vista dessa condescendência social, observa-se que os crimes de pedofilia na internet é um episódio relevante e com tendência a se perpetuar caso não haja uma apreciação séria e resolutiva.       Desde o período da Grécia antiga, aproximadamente no ano 800 a.c, a prática de abusos sexuais de menores já existia na forma de pederastia, em que um homem, geralmente mais velho, mantinha relações sexuais com jovens, fato que ocorria antes deles entrarem para a vida militar. Com isso, observa-se que essa prática, hoje considerada repugnante, tem heranças culturais da antiguidade. Entretanto, essa barbaridade ocorre frequentemente no ambiente virtual, na qual as crianças tornam-se mais vulneráveis, e alvos de pedófilos. Nesse viés, a atenção dos pais deve ser redobrada, controlando os sites e monitorando o uso dos menores na internet.       Além disso, para o sociólogo russo P. Sorokin, algumas sociedades possuem sistemas de valores baseados em um visão empírica, a qual põe o indivíduo e seus desejos egocêntricos à frente dos valores coletivos. Nesse viés, observa-se que a persistência da pedofilia da internet é fruto de um conjunto social deficitário que deixa-rá traumas psicológicos sérios na vida da vítima. Ademais, fora os casos de pedofilia na internet, ocorrem também os na própria residência, que segundo dados do Ministério da Saúde, 70% dos casos de pedofilia são praticados por parentes da própria vítima. Com isso, nota-se que a atenção dos órgãos públicos responsáveis deve ser redobrada.       Portanto, para se resolver a questão dos crimes de pedofilia na internet, deve haver projetos de extensão universitária das faculdades de Ciências Sociais e Psicologia com ciclo de palestras abertas à população sobre a necessidade de se combater tal barbarismo social, mostrando suas origens, para que se tenha uma sociedade com mais igualdade equidade; além disso, deve haver campanhas midiáticas com apoio do Governo e de ONGs sobre a vulnerabilidade que uma criança tem ao acessar sites de diversos gêneros, para que com isso seja tomada medidas mais seguras de se navegar na internet; devem, ainda, existir projetos escolares com atividades abertas à comunidade sobre ética e socialização, para uma maior conscientização desse ato terrível.