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Enviada em: 04/04/2018

No filme "Confiar"- EUA, 2010. Annie uma menina de 14 anos, é abusada sexualmente por Charlie, um homem com mais de 35 anos que se passa por adolescente em redes sociais. Na produção cinematográfica, o pedófilo fica impune e a garota entra em depressão por pensar ter feito algo errado. De maneira analógica, a maioria das vítimas desse crime não sabem como agir e muito menos percebem tal atrocidade cometida. Nesse viés a pedofilia ganha espaço na internet e se trona um problema cada vez maior.          É valido ressaltar, a priori, à luz de Zygmunt Bauma, que a sociedade contemporânea presencia a "Modernidade líquida", caracterizada pela falta de solidez nas relações sociais. Partindo desse pressuposto, a ausência de valores interfere na dinâmica social mudando os conceitos de certo e errado.         Desse modo, os pedófilos não vêem os abusos como um crime, mas como uma forma de demostrar amor para com os adolescentes. Tal fato é corroborado, a saber que acerca de 40% desses criminosos, segundo pesquisas da 4ª Delegacia de Repressão a Pedofilia da DHPP, possuem algum grau de parentesco com as vítimas.             Ademais, conforme Immanuel Kant fala " O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Fica evidente que a participação dos pais é indispensável para torna-los cidadãos conscientes e aptos para lidar com as adversidades. As vítimas passam muito tempo sozinhas na internet, por conseguinte, essas meninas e meninos entram cada vez mais cedo em redes sociais abertas para milhões de pessoas, tornando alvo fáceis, dessa forma é imprescindível que os pais sejam vigilantes e estejam presentes na vida de seus filhos.             Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. A pedofilia na internet precisa ser analisada, posto que, o Governo Federal em uníssono com o Ministério da Educação devem fomentar medidas que visem tratar os pedófilos, na presença de um psicologo sendo um ato obrigatório, mas também nas salas de aula, para conversar e orientar os alunos sobre esses abusos implícitos na internet. Dessa forma, cabe aos responsáveis uma maior atenção, ao passo de que se deve observar-los com mais frequência nas redes sociais.