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Enviada em: 08/04/2018

Com o início da globalização, o acesso à todo tipo de informação tornou-se necessário, então, atualmente, os meios de comunicação são adquiridos pela maior parte da população, fazendo com que as pessoas tornem-se cada vez mais expostas. As crianças ou adolescentes ainda na fase de descobrimento próprios da idade, tendem a encontrar métodos que podem ser considerados preocupantes como o mau uso da internet, logo, contratempos indesejáveis podem vir a acontecer tais como a pedofilia e suas respectivas consequências, um problema que necessita ser debatido.   Tratando a pedofilia como transtorno mental, é evidente que o termo surge como referência à atração sexual de adultos por crianças, ou até mesmo podendo chegar à necessidade de atividade sexual com as mesmas. À vista disso, crianças ingênuas na sua maior parte, podem vir a se afeiçoar por homens que dizem ter a mesma idade, iniciando assim relações virtuais íntimas, o que faz-se preocupante ao considerar a idade da vítima. Além disso, o fato torna-se ainda mais alarmante devido às consequências psicológicas que são causadas à criança, como por exemplo numa cena do filme "Confiar", onde ao marcar um encontro com o pedófilo e descobrir a sua real idade, a jovem ainda em choque e sem saber como reagir, é induzida ao sair com ele e até mesmo praticar relações sexuais por ser persuadida pelo abusador.   Casos como esse são, muitas vezes, irreversíveis psicologicamente para uma criança, tendo em vista que a situação é bem mais delicada e duradoura quando a vítima consegue criar algum tipo de afeto. O trauma vem a transcorrer posterior ao acontecido devido à ausência de condições de entender o que está se passando no momento, e eventualmente quando aparecem chantagens por parte do aliciador,  que acaba fazendo com que a vítima torne-se ainda mais calada sobre o que realmente se passa.    Partindo da peripécia que a pedofilia-doença é o interesse e atração maior por crianças e adolescentes e a falta de tratamento da mesma tem fim na pedofilia criminosa, e ainda ao considerar que a internet é uma porta de acesso para essas pessoas se aproveitarem de jovens, faz-se necessária a intervenção estatal, familiar e policial sobre o assunto. O Ministério da Educação juntamente com o da Saúde devem promover estagiários dos cursos de tais áreas em escolas afim de exigir que consultas sejam feitas às crianças e jovens para entender como está sendo feito o uso da internet e que elas mesmas possam se sentir confiantes ao contar o que se passa; que a família social, vizinhos próximos ou amigos façam-se presentes na vida intelectual das crianças para participar do que andam fazendo nas redes e que o policiamento cibernético desenvolva buscas eficientes no propósito de encontrar tais pedófilos que afligem tanto a jovialidade mundial.