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Enviada em: 20/04/2018

Atualmente o Brasil é o terceiro maior exportador de produtos agrícolas, de acordo com o jornal estadão. Ademais, apresenta baixos índices de fome, cerca de 5%. Entretanto, a possibilidade de retornar ao mapa da fome não está extinta.  Pois, o aumento do desemprego e a persistência da pobreza extrema são alertas de um cenário preocupante. Por isso, uma melhor administração dos recursos públicos e investimentos direcionados fazem-se essenciais.   Inegavelmente a situação econômica do país interfere na quantidade de pessoas atingidas pela fome. Já que, em tempos de crise e desemprego até mesmo a compra de alimentos torna-se difícil. Outrossim, o corte de recursos sociais e a má distribuição de renda auxiliam para o agravamento da situação.   Além do que, o incentivo à monocultura de exportação interfere nos preços dos alimentos para os consumidores brasileiros. Desde a Mesopotâmia a policultura era utilizada para diversificar a produção e descansar o solo. Entretanto, a produção agrícola do país está voltada para alimentar a demanda da exportação. Contudo, investimentos para os pequenos produtores e incentivos fiscais são o caminho para contornar a fome no Brasil.   Portanto, medidas são necessárias para driblar o mapa da fome. Para isso, o ministro da agricultura Blairo Maggi deve junto ao poder legislativo elaborar um projeto de lei que incentive financeiramente pequenos donos de terras no Brasil. Posto que, estes devem produzir variedades de alimentos e comercializá-los em suas regiões. Bem como, o valor do pedágio para transportadores de alimentos deve ser reduzido, afim de garantir que o alimento chegue mais acessível aos consumidores que mais necessitam. Desta maneira, uma pequena parcela das ações necessárias ao combate à fome estará sendo efetuada.