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Enviada em: 01/05/2018

No século XXI ninguém espera que a fome pode ser uma das maiores causas de mortes, mas a realidade é que ela pode e está presente na lista de mais de trinta por cento dos países. Aparentemente, um assunto que se resolveria dando um prato de comida aos que necessitam, porém, vai além de doação.A tabela nutricional diz que deve-se ingerir quantidades proporcionais de carboidratos, proteínas e vitaminas, mas não é isso que vem sendo feito. Encontramos alguns dos problemas na agricultura, onde boa parte do que é produzido pode ser descartado caso o valor comercial não seja satisfatório para o produtor. Há também que se falar sobre a dificuldade de escoamento da produção para os centros de distribuição, onde podemos elencar meios de transporte com uma alta manutenção, rodovias em condições precárias, cargas alimentícias que não são armazenadas de forma adequada durante o transporte. O desemprego também tem uma porcentagem expressiva nesse resultado, onde diminui o poder de compra dos assalariados, gerando uma instabilidade no preparo diário de alimentos; não adianta ter o que comer durante três semanas, sendo que o mês tem quatro semanas. No cenário brasileiro, com a diminuição de verbas destinadas a programas primários vem gerando um agravamento. Nas regiões onde o cultivo de alimentos básicos é escasso, seja por condições climáticas e geográficas adversas, a população fica refém de cotações comerciais dos alimentos e do pouco que é plantado.  Algumas soluções vem de diferentes vertentes, entre elas, uma alimentação adequada e reforçada nas escolas, um estudo detalhado e eficiente sobre o escoamento das produções ao longo de todo o país incluindo um estudo de qual o melhor meio de transporte para tal finalidade. A economia também deve se posicionar quanto ao desemprego, podendo fazer um levantamento de áreas de produção agrícolas que necessitam de funcionários para assim, trabalhar nessa frente de erradicação da fome em definitivo.