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Enviada em: 02/05/2018

Durante o século XX, a Teoria das Vantagens Comparativas determinava que países como o Brasil deveriam investir na produção agrícola e na exportação de matéria prima. Atualmente, tal teoria já não encontra-se vigente, entretanto, a exportação agrícola abrange grande parcela do PIB brasileiro. É visto que, apesar disso, dados da ONU ( Organização das Nações Unidas) demonstram que o Estado Brasileiro corre risco de integrar o mapa da fome. Com isso, acredita-se que caminhos devem ser trassados para que tal integração não aconteça . Dessa maneira, julga-se que para que isso não ocorra ,a desconcentração fundiária e diminuição da influência econômica do eixo Centro-Sul são necessárias.    Acredita-se que, de fato, após a Revolução Verde, a produtividade agrícola tornou-se maior, todavia, Milton Santons aponta que o consumismo virou fundamentalismo o que faz com que mesmo com o aumento da produtividade,grande parte Nação brasileira encontre desafios no que tange alimentação.Em virtude disso,  a concentração fundiária  é usada para suprir esse consumismo fazendo com que o mercado interno fique defasado, já que o agronegócio destina-se a exportação. Desse modo, salienta-se que amenizar a arrocho fundiário é uma forma de evitar a fome entre a população brasileira.    Tal-qualmente, acredita-se que seja necessário haver a diminuição do poder de influência da core área estabelecida pela região Centro-Sul. Nota-se que tal influência favorece a teoria exposta pela Escola de Chicago, ou seja, os grandes centro possuem acesso aos serviços enquanto áreas periféricas padecem sem acesso a itens garantidos pela Constituição Cidadã, como, a alimentação.Assim, é visto que medidas são necessárias para que haja a diminuição de tal influência e a dinamização da economia para outras áreas do Brasil, podendo, por conseguinte evitar a fome.    Torna-se indubitável, portanto, a necessidade de solucionar-se a problemática em voga. Desse modo, o Ministério da Agricultura deve diminuir a concentração fundiária disponibilizando terras devolutas para que pequenos e médios agricultores possam cultivar e abastecer o mercado interno, alem da injeção de capital em programas como o PRONAF ( Programa nacional de fortalecimento da agricultura familiar) , afim de que haja a desconcentração de terras e para que a população brasileira possa ser abastecida com alimentos de forma efetiva. Ademais, as federações das indústrias devem diminuir o acúmulo de capital através do fornecimento de subsídios que atraiam a inciativa privada para  localidades periféricas , de tal maneira que os lucros investidos possam ser investidos no apaziguamento da fome nessas regiões. Com tais medidas, a problemática será amenizada.