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Enviada em: 12/05/2018

Apesar do Brasil, em 2014, ter saído do mapa da fome do Panorama de Segurança Alimentar e Nutricional (FAO) estudos recentes indicam que é possível, infelizmente, que o país volte a fazer parte desse gráfico. Logo, são necessárias medidas que visam evitar o aumento do número de brasileiros que sofrem com a desnutrição, visto que, a alimentação é um direito garantido pela Constituição Federal à população.       A atual crise no Brasil acarreta a ampliação de pessoas que vivem na pobreza. O crescente número de cidadãos desempregados e as poucas vagas de emprego de qualidade geram a diminuição na renda das camadas mais pobres. Consequentemente, essas pessoas acabam vivendo em situações de vulnerabilidade e desenvolvem uma alimentação escassa em nutrientes.       A ausência de programas de segurança alimentar e o corte dos investimentos em alguns deles contribuem para o aumento da fome. De acordo com Franscico Menezes, especialista em segurança alimentar, muitos cortes previstos no Brasil, como, por exemplo, a redução de 99% dos recursos voltados para a aquisição de alimento da agricultura familiar para distribuição em áreas mais carentes e o corte de beneficiários do Bolsa Família, têm um impacto direto no agravamento de situações da pobreza.        Pode se perceber, portanto, que são vários os problemas que agravam a escassez de uma alimentação de qualidade para vários brasileiros. Para mudar isso, é preciso que o governo retome o crescimento econômico do país e gerem empregos, por meio do envio de verbas aos estados, para que as pessoas saiam da pobreza. Ademais, os Poderes Executivos Municipais podem desenvolver e investir em programas, como restaurantes populares, compras de produtos da agricultura familiar e central de abastecimento, a fim de ajudar famílias carentes. Dessa forma, o Brasil estará dando passos para preservar-se do mapa da fome e efetivar o que consta na sua Constituição.