Enviada em: 16/05/2018

A alimentação é um direito previsto na constituição brasileira para todos os cidadãos, sendo responsabilidade do Estado promove-la. Nesse contexto, é evidente que o Brasil vem apresentando um regresso em relação às suas medidas adotadas para erradicar a fome em seu território, o que, infelizmente, torna possível a volta do país ao mapa da fome. Isso ocorre não só pelo crescente número de desempregados, mas também devido à redução nos investimentos da agricultura sustentável.   A modernidade líquida, segundo Bauman, é caracterizada pela fluidez das relações sociais e das instituições. De fato, as empresas exigem cada vez mais a especialização dos profissionais para se manterem nos cargos, uma vez que estão substituindo a mão de obra fixa por contratos temporários, visando a elevação do lucro. Seguindo esse parâmetro, uma parcela considerável da população brasileira encontra-se em uma situação precária, na qual a ausência de recursos básicos, como saúde e educação, caracterizam a realidade vivida por eles diariamente. À vista disso, o desemprego conjuntural é intensificado no país, o que exige do país maiores recursos financeiros para auxiliar essa população, como por exemplo o aumento de investimentos no auxílio desemprego. No entanto, essa medida contribui para inserir o Brasil em uma crise econômicas,. Com efeito, é necessário que o país siga um caminho de abertura de novos empregos, como insentivo à instalação de indústrias, para que haja uma movimentação do capital e reduza a chance do país de entrar no mapa da fome.   De acordo com a teoria Malthusiana, a terra encontra descompasso entre o crescimento populacional e a sua capacidade de produção. Dessa forma, o Brasil apresenta sua economia pautada no agronegócio com investimentos acentuados em latifundios que produzem para a exportação, fazendo com que o produto final seja importado de outro países, aumentando o preço comercial dos alimentos para a população. Na atual conjuntura, a principal fonte de alimento para o brasileiro está na agricultura familiar, que encontra dificuldades para manter sua pequena produção. Tal fato é caracterizado pelo baixo investimento nessa produção, aumentando a possibilidade do país enfrentar, nos próximos anos, uma grave crise de fome. Política públicas, como facilidade de imprestimos para o plantio dessas pequenas áreas, devem ser adotadas pelo país para aumentar o acesso à alimentos para a sociedade.    É perceptível a influência educacional e da mídia na problemática citada. Sendo assim, é necessário que o MEC amplie as oportunidades de ensino para a população mais carente, através da abertura de cursos técnicos nessas áreas, a fim de tornar o cidadão adaptado para as novas exigências comerciais. Além disso, cabe ao Conar exigir das mídias propagandas educativas com a finalidade de mostrar para a população a necessidade do investimentos nessa agricultura, com intuito de aumentar a produção.