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Enviada em: 21/05/2018

Segundo a ONU - Organização das Nações Unidas - países que apresentam índices abaixo de 5% da população ingerindo menos calorias que o recomendável estão fora do “Mapa da Fome”. O Brasil, desde 2014, saiu dessa relação, porém, a crise econômica mostra insegurança para a continuidade dos programas que visam em até 2030 erradicar a fome no país. Nesse aspecto, o aumento do desemprego e a desigualdade social trazem risco à população.  Como dizia Benjamin Franklin o trabalho dignifica o homem, logo, produzir para atender às necessidades e vontades próprias são valores agregados aos seres humanos. De acordo com o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – a taxa de desemprego cresceu para 12,6% da população Brasileira, e carrega outros problemas em cadeia como a diminuição da renda familiar que atinge qualidade da alimentação. Mostra a fragilidade das políticas públicas que afeta diretamente a estabilidade do Brasil frente à segurança alimentar.  Ademais, a desigualdade social como fator que acompanha o Brasil desde a colonização, país que possui economia baseada nas atividades agrícolas, prejudica a população que sofre com carências alimentícias. Conforme João Carlos o problema da desigualdade social não é a falta de dinheiro para muitos, e sim o excesso nas mãos de poucos, evidencia que, muitos não têm o que comer para favorecer uma pequena parcela da nação. Nota-se um entrave contra os caminhos para evitar que o Brasil volte ao “Mapa da Fome”.  Portanto, o Brasil vive um momento inseguro com a crise econômica que pode afetar a evolução do equilíbrio alimentar. Sendo assim, políticas consolidadas devem receber maior foco como a expansão da reforma agrária, com lei que determine produtividade mínima por tamanho da propriedade, e como o crescimento dos programas bolsa família e bolsa escola com maiores investimentos e pessoas cadastradas, pois, são de caráter fundamental pela luta do desemprego e desigualdade social. Assim como, criação de novas políticas mitigadoras pelo Governo Federal junto ao MTE - Ministério do Trabalho e Emprego – que estabeleça cotas com quantidades mínimas de trabalhadores por produção, desde a agricultura à indústria, com foco no desemprego. Bem como, a reformulação tributária que vise arrecadação proporcional à renda – com redução de impostos em produtos de necessidades básicas - para exigir menos da população pobre, e gere maiores investimentos na educação, saúde e infraestrutura para no futuro existir um país igualitário com qualidade de vida e oportunidades em harmonia.