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Enviada em: 21/05/2018

Desdobramentos de uma crise    Em uma comparativa, os contrastes mundiais são muito evidentes. No Brasil, segundo dados da Globo Notícias, 27% dos brasileiros fazem pelo menos uma refeição fora da casa. Nos Estados Unidos, esse dado alcança a casa dos 52% e, na China, a 83%. Isso acontece devido à taxa de desemprego e também quanto ao crescimento econômico do país.   Dito isso, primeiramente,é favorável argumentar sobre a classe infantil nesse contexto. As crianças são a base etária da sociedade e muitas delas não tem um bom atendimento alimentício nas escolas, onde, grande parte têm sua única refeição do dia. A merenda escolar é, segundo dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, distribuída à 42 milhões de pequenos brasileiros, mas esse número não representa a totalidade deles. A falta de estrutura afeta diretamente o aprendizado infantil, reduzindo a capacidade de processamento por falta de energia.     Em segundo lugar, o número de desempregados chegou a 14,2 milhões em 2017,ou13,7% segundo o IBGE. A realidade é que quanto pior fica a crise, mais caros ficam os alimentos e menos os brasileiros podem comprá-los pois estão sem emprego e, consequentemente, sem poder de aquisição. Por isso, devem ser criados caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome como em alguns anos já viveu, o que só prejudicou o IDH e o PIB.   Portanto, fica plausível concluir que enquanto a crise do Brasil não for de fato controlada, as más condições básicas do país, como a fome, não reduzirão. Assim, o Ministério de Desenvolvimento Social deve fiscalizar as escolas que oferecem merendas, para que possa haver bom atendimento à todas as crianças, com alimentos frescos de boa qualidade. Além disso é necessário que o governo aposte na dinamização do mercado interno com investimento em infraestrutura econômica, social para a recuperar as rendas brasileiras perdidas na atual crise, ou seja, estimular o pais para que haja novas portas de emprego.