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Enviada em: 22/05/2018

A solução da fome       Ao final do século XVIII, Thomas Malthus elaborou uma teoria populacional segundo a qual os alimentos cresciam em P.A e a população em P.G, ou seja, os alimentos não supririam as necessidades da população. Hoje, porém observa-se que os avanços tecnológicos foram capazes de ampliar a oferta de alimento muito além do previsto. Nesse contexto, os diversos problemas estruturais do Brasil e não a falta de alimentos são as causas para milhares de pessoas sofrerem com a fome no país.       Em primeira instância, cabe mencionar que a má distribuição de renda é um desses problemas, já que as disparidades entre pobres e ricos ficam cada vez mais evidentes. Um exemplo disso é que ao se comparar a região Nordeste com a região Sudeste percebe-se que aquela possui a maior concentração de pessoas que vivem de até meio salário mínimo.       Em segundo plano, destaca-se que a concentração de terras nas mãos de poucos também contribui para ampliar o problema da fome. O modelo fundiário do Brasil faz com que muitas famílias vivam no campo sem qualquer infraestrutura. Uma consequência desse cenário é que o Brasil é um dos piores países no Coeficiente de Gini e que essas famílias sem terra não têm onde produzir os alimentos e acabam sofrendo com a escassez deste.       Entende-se, portanto, que o Brasil não um país pobre quando se de alimentos, ao contrário, é bem rico. O problema está na forma como esses alimentos são distribuídos para a população. A ganância do homem faz com que muitos não tenham acesso ao direito básico que é a alimentação de qualidade.O poder público necessita ter mais vontade política. Para combater a fome é necessária uma combinação de políticas estruturais, específicas e locais como a melhoria na geração de emprego e renda, qualidade na reforma agrária e na educação.