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Enviada em: 25/05/2018

A Declaração Universal dos Direitos Humanos - Artigo XXV - infere que toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e a sua família saúde e bem estar, inclusive, alimentação. Entretanto, os problemas remetentes a fome no Brasil, impede que uma parcela da população usufrua desse direito internacional. Como efeito do aumento de inclusos na lista da má alimentação, evidencia-se a necessidade de promover políticas sociais que evitem a recessão econômica e afaste a entrada do país no radar da fome.       Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro conduz de forma precária a situação para lidar com a miséria de parte dos cidadãos. Direciona-se tal precariedade à notória crise econômica vigente nos quatro cantos do país, redirecionando, assim, capital financeiro que seria voltado à programas sociais de combate à fome, para outros setores. Por consequência, a recessão causa aumento no preço dos alimentos, desemprego em massa e famílias sem o básico para consumo diário.       Fatores climáticos também afetam diariamente a segurança alimentar do planeta. No Brasil, áreas de semi-árido são as mais comprometidas com a falta de comida, de modo que, além da falta de água, têm-se um solo pobre em nutrientes, onde seu uso para agricultura é inviável se não obtiver cuidados nesse ambiente. Um exemplo é a cidade de Guaribas, estado do Piauí, onde além das altas temperaturas, existe a mais alta taxa de fome do território nacional, sendo esta, a primeira cidade de implantação do programa Fome Zero em 2003.      É evidente, portanto, que há entraves para evitar a volta do Brasil ao mapa da fome. Dessa maneira, é preciso que o Estado promova programas sociais munidos de fiscalização para combates  à carência alimentar de efeitos à longo prazo, assim, a lista da fome tende a estabilizar e como conseguinte, ter a sua diminuição. É imprescindível, também, que projetos voltados à agricultura familiar sejam desenvolvidos, adicionando ao mesmo, créditos financeiros e melhorias nas áreas de seca, a fim de que, políticas imediatistas acabem e não devolvam para o país um quadro inadmissível de miséria e fome.