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Enviada em: 04/06/2018

Em uma passagem do conto "O mata-pau"  Monteiro Lobato define que "na roça gordura é sinônimo de beleza". Muito mais que uma simples preferência, essa expressão também evidência o medo da fome comum no Brasil do século XX. Atualmente, mesmo tendo superado boa parte dessa falência, o país vem correndo o risco de retroceder devido a crise econômica e cortes nas políticas sociais. Nesse contexto, cabe a dúvida: como impedir? A princípio, é importante salientar a influência da economia que como um fato social, segundo Émile Durkheim, foi ditado por toda sociedade e acaba restringindo o indivíduo. Dessa forma, os membros responsáveis por proverem uma família durante um período de  alta inflação e desemprego não conseguem melhorar sua condição de vida ou até pioram. Por consequência, o problema persiste.  Ademais, em busca de um peso para balancear o contraste provocado pela economia são necessárias medidas progressistas. Contudo, o Governo retirou cerca de 1,1 bilhão em investimentos de programas como o Fome Zero, sendo que esses  contribuem para a boa parte da nutrição infantil . Um poder executivo que prioriza o ser capitalista ao ser humano, sentencia toda uma nação a miséria.  Com base nos elementos supracitados.Portanto, o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário(MDS) em parceria com o Ministério do Trabalho(MTE) devem se mobilizar para um projeto que garanta concessões a membros de famílias de baixa renda, como vagas específicas de empregos, para em primeiro momento diminuir o número de pessoas no mapa da fome. Já, o MDS estenda sua atuação promovendo inclusão social de jovens com cursos profissionalizantes , garantindo que no futuro estejam preparados para o mercado do trabalho e não passem pelo mesmo que seus pais. Com tais medidas, padrões estéticos criados com a finalidade de fugir da fome ficaram somente nas obras de Lobato e autores de sua época.