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Enviada em: 27/05/2018

O Brasil corre o risco de voltar a fazer parte do mapa da fome, proposto pela ONU, de onde em 2014 havia conseguido sair. Portanto, para evitar que o Brasil chegue a esse patamar em relação à fome, a concentração de riqueza desigual deve ser superada, e ainda, os cortes financeiros nas políticas que propõem  segurança alimentar merecem alternativas a longo prazo. Pois, esses são os fatores que mais contribuem para o crescente número de pessoas que passam fome em nosso país.   A Princípio, a má distribuição de renda, a pobreza, e a fome estão intimamente relacionadas. Durante o governo militar brasileiro o lema "crescer, para depois distribuir" ainda hoje reflete seus percalços na sociedade, pois um pequeno número de pessoas eram os donos de quase toda riqueza do país enquanto o resto, ou seja os trabalhadores, ficavam em situações de fome e miséria. E hoje isso não é diferente. Dessa forma, os ricos continuam gerando mais riquezas para si,  enquanto os pobres continuam cada vez  mais pobres.      Ademais, devido cortes radicais de financiamento, por parte do governo, em programas como o Bolsa Família e Fome Zero, o número de pessoas passando fome aumentou. Programas esses importantes para que em 2014 o Brasil saísse do mapa da fome, mas a forte resseção econômica enfrentada em 2015 e 2016 levou o governo à cortar gastos nesse âmbito, no entanto, não foram criadas alternativas para as famílias  que eram  beneficiadas. A partir disso, esse contingente que antes tinha saído da linha da pobreza está voltando por falta de assistência do governo.      Dado o exposto, para que o caminho a ser seguido pelo Brasil seja outro e não o de volta a fome. O governo federal, deve aumentar o salário mínimo em 20%, assim como, diminuir o preço dos alimentos através  de uma reforma fiscal, para que a distribuição de renda  se torne mais igualitária. E ainda, os Governos Estaduais, em parcerias com o Sesi e Senac, devem promover cursos profissionalizantes nas áreas mais pobres visando a ascensão dessa população, para que não dependam totalmente das bolsas que o Governo Federal oferece. Além disso, cabe a sociedade, se unir à instituições como igrejas e ongs, para promoverem arrecadações de cestas básicas destinadas aos mais necessitados. Assim será possível ir pra longe do mapa da fome outra vez.