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Enviada em: 29/05/2018

A fome ainda atinge uma elevada porção da população brasileira nos dias atuais e a ONU (Organização das Nações Unidas) alerta sobre a possibilidade do Brasil voltar ao mapa da fome, do qual saiu em 2014. Acentuada pela má distribuição de renda e pela atual crise econômica do país, a fome deve ser combatida, antes que deixe cicatrizes incuráveis na sociedade.        A desigualdade de renda faz surgir uma minoria, na qual se concentra grande parte do dinheiro e os demais, com pouco ou quase nada de recursos financeiros. Tal fato faz com que a fome se torne presente na vida dos menos privilegiados economicamente, pois não têm o dinheiro para pagar pela alimentação adequada, sofrendo, muitas vezes, com a subnutrição e com problemas sociais diversos. Segundo o IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mais de 13 milhões de brasileiros passam fome atualmente. Dado assustador que mostra o direito à alimentação, garantido pela Constituição Federal de 1988, sendo gravemente ferido. Com isso, torna-se inquestionável a importância da educação para garantir emprego formal e, consequentemente, poder aquisitivo a toda população.        Outro ponto a ser considerado agravante da fome é a crise econômica que o país vem passando, que gerou um alto índice de desemprego. Com a recessão econômica iniciada em 2014, a produção industrial caiu, fazendo com que muitas empresas falissem e aumentando o desemprego, que chegou a 13,7% em 2017, segundo o IBGE. Os desempregados ficam, então, sem renda para sustentar a si próprio e a família, levando-os a fome. Desse modo, é preciso incentivo governamental para as empresa não terem que demitir seus funcionários durante a crise.       Portanto, medidas se fazem necessárias para solucionar o problema da fome no Brasil. A princípio, a escola junto com a família, deve incentivar a formação acadêmica completa dos alunos, por meio de palestras e conversas, para que possam ser inseridos no mercado formal de trabalho com bons salários e assim, garantir seu sustento. Além disso, o Ministério da Indústria deve diminuir impostos e dar apoio para as empresas em períodos de crise, para que não haja demissões de funcionários e uma possível falência. Dessa forma, o Brasil poderá permanecer fora e se afastar mais ainda do mapa da fome.