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Enviada em: 07/06/2018

Entre os debates mais intensos que permeiam a sociedade hodierna, um dos assuntos que não pode ser colocado em segundo plano, certamente, são as medidas cabíveis para que o Brasil não volte ao mapa da fome. Dessa forma, é necessário analisar ao longo da história, quais atitudes favoreceram para que os índices de fome fossem diminuídos e como agir para que a meta da ONU de erradicar a fome seja cumprida no território brasileiro. Uma vez reconhecida essa realidade é preciso pensar em soluções que revertam esse quadro insustentável, caso contrário, a transição do século XXI para o século XXII não passará de uma estagnação evolutiva.      Nesse contexto, durante o período colonial, a economia brasileira baseou-se, praticamente, em produtos alimentícios. Mesmo quando a mineração ganhou destaque e assumiu à frente da economia, os produtos consumidos eram transportados do Nordeste para Minas Gerais - onde encontrava-se as maiores áreas auríferas-, não sendo necessário importar nenhum alimento. Com o advento do capitalismo, dificultou com que a comida chegasse a mesa da população, visto que o elevado valor das mercadorias, restringia o poder da compra. Dessa forma, ao decorrer dos séculos, foi necessário que o governo criasse programas sociais que auxiliassem famílias carentes, para que não se propagasse a fome pelo país.        Sob esse viés, a Constituição Federal de 1988- norma de maior hierarquia no sistema jurídico brasileiro - assegura que a alimentação é um direito de todos. No entanto, mesmo o Brasil não pertencendo ao mapa da fome, 3% da sua população ingere menos calorias do que o recomendável. Nessa perspectiva, o Estado precisa agir para que, segundo o contratualista John Locke, não viole o ''contrato social'' e faça com que os indivíduos gozem de seus direitos imprescindíveis.         Urge, portanto, medidas governamentais e civis para que o Brasil diminua cada vez mais esse índice. Em primeiro lugar, cabe ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, criar programas sociais que auxilie financeiramente as famílias de baixa renda e fazer parcerias com o Ministério da Educação, para oferecer cursos profissionalizantes com o intuito de que os indivíduos sejam inseridos no mercado de trabalho e possam assim, obter uma renda mínima. Em segundo lugar, o Ministério da Fazenda deve realizar ações para diminuir os impostos nos alimentos, ficando acessível a toda população. Por fim, as organizações não governamentais e a própria população devem agir realizando doações e auxiliando os mais necessitados. Só assim esse problema será minimizado. E como disse Oscar Wilde:''O primeiro passo é o mais importante para a evolução de um homem ou nação.''