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Enviada em: 11/06/2018

A alimentação de um indivíduo diz mais respeito à sua situação econômica do que sua fome. A pobreza e a desigualdade social se refletem nos casos de fome, a qual causa muitas consequências negativas que comprometem o desenvolvimento individual e do país.   “Vi ontem um bicho catando comida entre os detritos... o bicho, meu Deus, era um homem”. A partir desses versos de Manuel Bandeira identifica-se a condição em que é submetido o indivíduo que não possui condições financeiras para se alimentar. O Brasil é o décimo país mais desigual do mundo segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano, é essa condição se reflete, por exemplo, na ausência de fonte de renda que condiciona à extrema pobreza e, por conseguinte, à fome. Dessa forma, é essencial que as políticas públicas visem a distribuição de renda para combater a fome.     “Morte Severina é aquela que se morre... de fome um pouco por dia”. Por meio desse pressuposto de João Cabral de Melo Neto, percebe-se a importância de combater a fome para assegurar o principal direito humano- a vida. Nesse contexto, a ausência de alimentação adequada compromete a formação integral do cérebro em crianças, causa subnutrição e muitas doenças advindas, seja da fome, seja da alimentação de restos do lixo, como verminoses. Portanto, é essencial que haja políticas específicas visando combater o que gera a fome em cada área do país, para que não haja riscos do Brasil retornar ao mapa da fome.   A segurança alimentar deve ser uma meta brasileira. Logo, o governo pode investir em reforma agrária e financiamentos para o desenvolvimento da agricultura familiar nas áreas rurais, e nas urbanas criar um programa de identificação e doação de cestas básicas para as pessoas com renda baixa. Além disso, garantir a educação e oferta de empregos para que com a melhor distribuição de renda as pessoas possam obter alimentos.