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Enviada em: 25/06/2018

O investimento necessário para a diminuição da fome                 No livro minha vida de menina, Helena Morley comenta fugazmente em alguns de seus trechos a dificuldade que havia para se ter comida em seu tempo de infância. O Brasil já esteve no mapa da fome, onde hodierno não se encontra, apesar de uma grande quantidade da população ainda sofrer com a falta de mantimentos por todo o país. Uma grade falha do governo perante um dos direitos humanos essenciais a sociedade.                  A lei 11.346 que foi autorizada em 2006 criou o sistema nacional de segurança alimentar e nutricional – SISAN, garantindo o direito à alimentação adequada, regular e permanente para toda a população. Porem não é eficiente do modo sugerido, isto é, há cerca de 13 milhões de pessoas passando fome no Brasil diante de mais de 30 milhões desnutridas, de acordo com pesquisas realizadas esse ano visto no site noticias.r7. Desta forma faz valer a frase de Rodrigo Sena, “combate-se a fome do mundo, mas a alma do povo permanece desnutrida”.            Professores, pesquisadores do departamento de economia do campos de Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) apontaram em suas pesquisas que há alimentos no país suficiente para sustentar todos os habitantes, no entanto a distribuição não é igualitária, fazendo assim os alimentos se aglomerarem em algumas regiões tornando mais escasso em outras. A renda é um dos principais fatores envolvidos, em 2003 foi adotado um benefício para ajudar as famílias que recebem salários mínimos, o bolsa família, que já foi realizada inúmeros cortes de verbas, deixando mais de 543 mil em junho de 2017 sem o benefício.                 O poder legislativo do Brasil deve regulamentar a lei da cesta básica, fazendo assim qualquer trabalhador de carteira assinada exerça o direito de receber uma cesta básica por mês, com alimentos suficientes para qualquer individuo se sustentar durante 30 dias. Indústrias alimentares a partir de um projeto visando à mobilização econômica e do lucro, criar filiares indústrias nos maiores pontos de escassez alimentar, gerando salário aos trabalhadores e garantia de vendo dos mantimentos. Portanto o índice de pessoas que passam fome ou são desnutridas diminuirá consideravelmente, e a fonte de economia e consumo não deixaria as pessoas a mercê de um pequeno mantimento como a bolsa família.