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Enviada em: 21/06/2018

Não poderia ser mais preocupante o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura declarar estar preocupado com a possibilidade de o Brasil voltar a ter a fome como um de seus prolemas sociais, tendo em vista que o país possui fatores que podem concretizar esse panorama. Logo, é indispensável a análise da questão do risco de volta da fome em aspectos da política e sociedade, a fim de buscar melhores perspectivas para o bem comum.           Nesse viés, já dizia o contratualista John Locke que é necessário que o Estado exerça a função de amparo para haver a coesão social, no  entanto, percebe-se a falha do Governo, nesse aspecto, diante da midiática crise política atual, a qual tem sido um fator preponderante para risco do Brasil voltar ao mapa da fome. Ou seja, é indubitável que a endêmica corrupção, a qual já era denunciada no período colonial pelo padre Antônio Vieira, afeta as políticas assistencialistas, a exemplo do programa bolsa família, que recentemente teve verbas cortadas por conta de denúncias de diversas irregularidades.              Além disso, a iminente chance da volta do Brasil ao mapa da fome é uma consequência da falta de solidariedade na sociedade, considerando que Emilé Durkheim afirmava que a ela é fundamental para evitar crises sociais.Isto é, muitos indivíduos, por exemplo, devido ao excesso nas compras, desperdiçam mantimentos que poderiam ser destinados aos indivíduos que carecem. Nesse sentido, não é responsável o consumismo, pois é pensando no "bem estar do próximo"; assim como está escrito na Tanakh, a soma de leis hebraicas; que a nação poderá progredir e afastar o problema da fome.         É imperativo, portanto, o Poder Executivo instituir uma comissão de combate a corrupção, composto por profissionais qualificados em Direito, Economia e das demais áreas pertinentes às finanças e ao controle patrimonial, de forma a se atentar às desregularidades em programas sociais e investigar os possíveis casos de corrupção, por meio de ações conjuntas e investigativas com as polícias federais e civis. Ademais, a sociedade precisa mudar o modo de agir para com os indivíduos que carecem de assistência, isto por meio da destinação de parte das finanças para instituições que alimentam pessoas, bem como o ensino da juventude sobre a importância da solidariedade, por meio de atitudes exemplares que, além de serem imprescindíveis para as pessoas carentes, serão fundamentais para a formação de cidadãos conscientes e responsáveis quanto ao problema da fome.