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Enviada em: 24/06/2018

A fome é apenas uma, das diversas dificuldades já enfrentadas pelo povo brasileiro. O país saiu em 2014 do intitulado Mapa da Pobreza da FAO, que enquadra países que contem 5% ou mais de sua população em situação de estrema fome. Discute-se a possibilidade de o Brasil está retornado para esse mapa, considerado o rumo que a economia do país tem tomado. É possível afirmar que o auto e crescente desemprego enfrentado pelo país, é uma das, se não a maior causa desse aumento, visto que, uma vez desempregada, a pessoa certamente enfrentará grandes dificuldades em manter as finanças ou mesmo manter-se. Haja vista a longa crise de desemprego ainda enfrentada pelo Brasil em consonância com a também crescente inflação, é natural que haja uma drástica redução na qualidade do padrão de vida do cidadão brasileiro, em especial o cidadão em situação de pobreza, que é o que mais sofre com estas duas variáveis. É fato notório, que o preço da mercadoria nas prateleiras dos mercados assim como da água, luz, combustível etc. continuam a subir, enquanto o nível do desemprego no país só aumenta, o que pode implicar na falta do alimento básico na mesa do cidadão. Como solução a essa causa, varias políticas já foram criadas e implementadas no Brasil, a exemplo do programa do governo chamado Fome Zero, que apresentou-se como ajuda mais não uma solução definitiva, e o programa de cisternas no semiárido que embora funcione, sofreu uma redução de 99% no seu investimento em decorrência da actual crise política no país.  Acredita-se, que uma medida para melhora da qualidade de vida e afastamento do Brasil da realidade da fome, seja a retomada de medidas que no passado ajudaram o país a sair do Mapa da Fome em 2014, no entanto, espera-se que mais que apenas voltar atrás em suas decisões, os governantes olhem para actual situação da nação e elaborem políticas que visem uma recuperação a longo prazo da economia do país, que não apenas tirem, mas mantenham o cidadão longe da fome.