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Enviada em: 25/06/2018

Desde os processos denominados “revoluções industriais” e a ascensão do capitalismo, o mundo vem demasiadamente priorizando produtos e mercado em detrimento de valores humanos essenciais. Ao se pensar a respeito de caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome, é possível afirmar que, não é uma invenção atual. A problemática permanece ligada à realidade do país, seja pelos baixos auxílios governamentais, acompanhada pelo desperdício dos alimentos. Nesse sentido, convém analisar as principais consequências de tal conduta para a sociedade.   É irrefutável que a questão constitucional e a sua aplicação, estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser usada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a  precária ajuda ao povo de baixa renda, limita essa harmonia, a exemplo, segundo a ONU, cerca-de 1,1 milhões de reais foram cortados do bolsa família, como resultado, a população carece de dinheiro, assim, impedida da compra de tais, consequentemente, passando fome.   Desse modo, não apenas a falta de amparo por parte do governo, como também a inviabilidade de compra de alguns alimentos, como impulsionador do problema, é um fator importante para a reflexão. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade. Acompanhando essa linha de pensamento, observa-se que grande da sociedade apresenta-se desempregada, assim como mostram dados da ONU, em que 1,4 milhões de brasileiros estão sem emprego. Sendo assim, com qual verba a população carente vai comprar seus alimentos? É visto que, a perca de restos de alimentos por supermercados e a sociedade, é alta, pois tais, não tem um fim aproveitoso para os alimentos.   É notório, portanto, que ainda há entraves para assegurar a solidificação de políticas que tendam à construção de um mundo melhor. Destarte, a Receita Federal deve diminuir os impostos de empresas público-privadas, como restaurantes e supermercados, que ao final do dia se os alimentos apresentarem bom estado, distribua a população desprovida. como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transforma as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir à sociedade civil, como familiares, estudantes, palestras de núcleos culturais gratuitos em praças públicas, ministradas por educadores, que discutam o combate ao desperdício alimentício, e também alerte as possíveis chances que o brasil tem de voltar ao mapa da fome, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus e que não caminhe para um futuro degradante.