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Enviada em: 01/07/2018

No caminho do progresso                                                                    "Quando uma pessoa chega a não ter o que comer é porque tudo o mais já lhe foi negado". Diante da célebre frase do sociólogo brasileiro Betinho é possível reconhecer uma mazela antiga e cruel que escravizou e matou o Brasil por muitos anos - a fome. Felizmente, o cenário mudou, a sociedade transformou-se e por consequência a política também.Todavia, nada é definitivo, e para que não retornemos ao mapa da fome é primordial que a educação e o controle de natalidade sejam questões discutidas com atenção e rigor.    Em primeira análise, observa-se a educação como ferramenta principal na manutenção do progresso no país. No entanto, cabe sobrelevar a condição precária das escolas Faetec no Rio de Janeiro, onde: não há comida e falta muitos professores, porque o Estado não consegue arcar com as despesas. Um exemplo claro de que as circunstâncias são instáveis e que educar ainda não é uma prioridade do Brasil. Na contramão disso, é favorável  destacar, a ideia do economista britânico Sir Arthur Lewis, em que afirma "A educação nunca foi despesa.Sempre foi investimento com retorno garantido", ou seja, todo indivíduo bem educado terá assegurado: um bom emprego, ótimas oportunidades, boa moradia e comida na mesa. Por isso, fica nítido que a educação é a peça chave para fugir do mapa fome.   Em segunda análise, salienta-se o fato da economia não crescer na mesma proporção que a população demográfica. Em concordância, vale citar a teoria do demógrafo britânico Thomas Malthus, quando declara  "a sociedade cresce de forma alarmante, enquanto a produção de alimentos cresce de modo aritmético", isto é, o país que não tem controle de natalidade cresce em pobreza e desigualdade, uma vez que o Governo não consegue promover uma alimentação de qualidade a todos, o que infringi a Declaração Universal dos Direito Humanos, que expressa no artigo 25 "o direito a uma alimentação adequada." Ademais, é indispensável um planejamento familiar.                                                                   É evidente, portanto, que há muitas alternativas para que o país não volte ao mapa da fome. Desse modo, se faz mister, que o Ministério da Educação promova um ensino igualitário e acessível para todos, distribuindo professores  bem especializados à regiões prejudicadas como: o norte e o nordeste, com o intuito de reparar e ensinar. Junto a isso, é essencial que o Governo intervenha com um incentivo a agricultura familiar no valor de 5.000 reais mensalmente para cada município, e tudo que for plantado seja vendido em um feira comunitária, com preço simples, para que todos os cidadãos tenham disponível bons alimentos. E por fim, que as empresas privadas desenvolvam projetos chamados Mais Empregos, dando oportunidades a quem realmente precisa, para preservar a dignidade humana.