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Enviada em: 30/06/2018

Em meados do século passado, o escritor Zweig mudou-se para o Brasil devido à perseguição nazista na Europa. Bem recebido com o potencial da nova casa, Zweig escreveu um livro cujo título é até hoje repetido: “Brasil, país do futuro”. Entretanto, quando se observa a deficiência das medidas na luta contra a fome no Brasil, percebe-se que a profecia não saiu do papel. Ademais, é preciso entender suas verdadeiras causas para solucionar.  A princípio, é possível perceber que essa circunstância, deve-se a questão do desperdício de alimentos. Isso porque, tal conjura é intensificada pelo art, 8° do código de defesa do consumidor, o qual relata que os produtos colocados a serviço do consumidor não podem ofertar riscos a saúde dos mesmos, do contrário, os fornecedores serão responsáveis. Ademais, muitos donos de estabelecimentos como restaurantes, amedrontados pela lei em vigor, acabam jogando alimentos que poderiam servir de refeições às pessoas famintas, pelo fato de serem responsáveis caso o organismo do indivíduo tenha rejeição alimentar.  Outrossim, a ONU colocou como a meta do milênio acabar com a fome. Entretanto, essa política só está surtindo efeitos aos países que desenvolveram programas sociais de planejamento alimentar, e o Brasil é um exemplo que contraria essa ideia. Nessa mesma ótica, estudos desenvolvidos pela ONU indicam que o Brasil, caso invista em segurança alimentar, erradicará a fome em até 2030, caso contrário, voltará ao Mapa da Fome. Assim, cabe ao Estado tomar frente dessa problemática. Diante dos fatos expostos, para que a fome acabe no Brasil, são necessárias medidas concretas que tenham como protagonistas o Estado e as ONGs. O Estado deverá investir em políticas públicas de "desenvolvimento rural sustentável" que atendam a parcela da sociedade mais carente, com efeito, os cidadãos poderão alimentar-se com um viés de nutrientes mais adequado; as ONGs deverão desenvolver projetos de qualificação profissional, com o objetivo de diminuir a taxa de desemprego.