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Enviada em: 01/07/2018

De um lado, um número cada vez maior de pessoas obesas. De outro, crianças e adultos lidam todos os dias com a fome nos mais diversos locais do país, em especial, na região nordeste. Apesar de ter sido minimizado, um grave problema ainda presente no Brasil é a fome, sendo paradoxal o modo como realidades tão distintas constituem uma mesma sociedade.      Pobreza, desemprego, baixo nível escolar, entre outros, são os principais fatores que"elevam"a fome ao patamar de questão social - não só biológica. Conforme demonstra o Atlas da Violência 2018, os locais cujos índices são os mais elevados, apresentando, portanto, os piores cenários brasileiros, também correspondem às localidades com os maiores níveis de fome. Assim, a fim de garantir não só que o Brasil se mantenha fora do Mapa da Fome, mas também que essa parcela da população deixe de ter uma semi-vida devido à desnutrição. Para isso, o primeiro passo é a educação.          A merenda escolar é um grande incentivo para a inserção de crianças e jovens na escola, uma vez que, ao dar uma refeição no ambiente escolar, eles além de frequentarem as aulas, terão os nutrientes necessários para as aproveitarem. Iniciativas como a "Feed Bag" (Sacola da Alimentação), que a cada sacola vendida fornece um ano de refeições para uma criança na escola, são meios de garantir a educação e a alimentação de forma independente de órgãos governamentais e "cortes de gastos".        Além disso, incentivar a agricultura familiar e de subsistência por meio, por exemplo, da participação da Embrapa em workshops - os quais ensinem como manter e plantar gêneros agrícolas básicos e nutritivos, como alface, mandioca, entre outros - e na distribuição gratuita de mudas. Somado a isso, a criação de hortas coletivas - a qual se provou muito eficaz, a exemplo de Detroit, Estados Unidos da América, que com o auxilio de Ong's vem promovendo grandes impactos não só na alimentação de comunidades de baixa renda, mas também no convívio social.