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Enviada em: 04/07/2018

Na literatura do Romantismo Indianista, notoriamente representada por José de Alencar, o Brasil é retratado, por vezes, como um país perfeito, ideal para se viver. Entretanto, quando se analisa o preocupante índice de fome, percebe-se que a visão dessa tradição literária é distante da realidade. Nesse âmbito, dois aspectos são preponderantes: a incompreensão popular sobre o tema e a falta de investimentos do governo.    Diante desse cenário, torna-se evidente que a população não demonstra tanta preocupação com om problema, uma vez que, hodiernamente, ele atinge uma pequena parcela da sociedade. Esse fato, em consonância com o pensamento de A. Schopenhauer de que os limites da visão de uma pessoa define sua visão de mundo, faz com que o governo, que tende a atender apenas à maioria, reflita o pensamento popular e ignore o problema.    Ademais, o aparato estatal brasileiro mostra-se ineficiente no que diz respeito a prosseguir com a redução dos índices de fome. Destarte, a alta cobrança de impostos e a insuficiente atuação de programas para ajuda dos pobres contribuem com a existência do problema com a fome. Sendo assim, é necessário um melhor manuseio das ferramentas do governo para que elas se tornem eficientes.    Portanto, a fim de solucionar a questão supracitada, evidencia-se a necessidade da atuação do Governo Federal, criando medidas para a redução da fome. Tais medidas devem ser o auxílio direto às famílias mais pobres, reforçando programas como o Bolsa Família, o subsídio de alimentos básicos e a redução de impostos, quando em excesso. Todos esses meios podem ser aplicados a partir de uma fiscalização mais rigorosa do governo sobre as atividades econômicas, que devem ser guiadas a atender a população. Além disso, o Estado deve educar a sociedade sobre a importância da preocupação com os mais pobres, através da mídia, que tem grande influência sobre as pessoas e das escolas, que fomentarão a conscientização do público infantil, valendo-se de palestras e projetos dos educadores. Assim, certamente, o Brasil não voltará ao mapa da fome.