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Enviada em: 02/07/2018

Segundo o IBGE, a crise econômica que iniciou em 2014 e dura até hoje, fez com que o número de pessoas que sofrem com a fome no Brasil, passasse de 7 milhões para 13 milhões. Isso evidência que a fome no Brasil é um problema estrutural e crônico. Diante disso, deve- se analisar como o desemprego e a concentração fundiária contribuem para manutenção desse problema.      O desemprego é o principal ocasionador da fome no Brasil. Já que segundo R7, a maioria das pessoas que fazem parte da estatística da fome, sobrevivem com menos de 150 reais mensais. Isso se agravou com a crise que teve inicio em 2014, no qual houve aumento no número de desempregados. Com isso, a arrecadação de impostos diminuiu, tendo como reflexo o corte de gastos públicos e dos programas sociais. Por consequência, dobrou o número de pessoas que passam fome no Brasil.       Atrelado ao desemprego, existe o problema da concentração fundiária que contribuem para a má distribuição de alimentos. Isso teve origem durante o período colonial com o sistema de capitanias hereditárias. No entanto, a concentração fundiária persiste até os dias atuais, segundo o IBGE, cerca de 1% dos proprietários rurais detêm 43% das terras empregadas na agricultura e na pecuária. Contudo, grande parte dos alimentos produzidos nessas terras é exportado. Por consequência, grande parte da população brasileira tem pouco acesso a esses alimentos.    Torna-se evidente, portanto, que o problema da fome no Brasil é estrutural. Em razão disso, é essencial a criação de postos de trabalhos com remuneração justa, através do investimento em obras públicas por parte do governo em parceria com as secretárias estaduais e municipais de infraestrutura.  Além do investimento em políticas públicas por parte dos governos federais, estaduais e municipais que tenha como foco as áreas mais necessitadas, estimulando a econômica interna agropecuária  e implementando ações como barateamento dos alimentos e aumento de renda para população em condição de vulnerabilidade econômica e social.