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Enviada em: 11/07/2018

Ao analisar a questão da fome no Brasi ê-se que ainda é um problema a ser resolvido. Sobre isso, políticas afirmativas já foram instauradas a fim de amenizar a situação. Entretanto, embora tenham obtido resultados positivos, nos últimos anos esses resultados têm se mostrado cada vez menos positivos, o que faz com que a insegurança quanto ao retorno do país ao mapa da fome cresça. Diante desse cenário, buscam-se caminhos para evitar esse regresso.    Durante os tempos de Brasil Colônia, a agricultura nacional era exclusivamente para exportação. Hodiernamente, a situação não difere muito dos séculos passados: a maior parte dos alimentos produzidos no Brasil são voltados para o mercado externo. Com isso, e com a crescente populacional do país, o mercado interno fica cada vez mais defasado, gerando problemáticas graves como a existência de parcela da população em situação de vulnerabilidade.   Soma-se a isso a crise econômica que o país enfrenta. A queda no crescimento econômico fez com que fossem necessários cortes em programas como o Bolsa Família, que visam o cumprimento o direito  à alimentação, garantido pela Constituição Cidadã de 1988. Ademais, a crise gerou um enorme número de desempregados. Com isso, a desigualdade social aumenta e, na mesma medida, o número de pessoas em situação de fome no país cresce.     Fica claro, portanto, que é mister que o Estado incentive a agricultura voltada para o mercado interno, por meio de subsídios e incentivos fiscais cedidos aos agricultores, com o intuito de abastecer de forma homogênea o mercado de todas as regiões do país, para que o mercado interno não seja defasado. Concomitantemente, o restabelecimento integral de programas com o Bolsa Família pode ser realizado por órgão do governo, a fim de garantir que a população de baixa renda exerça o seu direito a uma alimentação digna, para que a volta do Brasil ao mapa da fome fique cada vez mais distante.