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Enviada em: 15/07/2018

O Brasil é uma das maiores potências agrícolas do mundo e sua produção pode suprir toda a população brasileira. Porém, segundo a IBGE, o que impede que mais de 13 milhões de brasileiros não tenham acesso à fartura não é a insuficiência de mantimentos, mas a sua má distribuição. Assim, essa escassez alimentar pode derivar-se da desigualdade encontrada na crise econômica ligada à má cultura social.   O agronegócio não só é responsável pela exportação de alimentos afora do Brasil, mas, também, por uma parte significativa do PIB e de empregos dos brasileiros. Entretanto, desde a época colonial brasileira, há uma forte concentração fundiária, de grandes propietários sobre mais da metade do território brasileiro, e na modernização do campesinato. Assim, nota-se a desigualdade para a agricultura familiar, a qual abastece o país, ao torna-se marginalizado por não adquirir os mesmos benefícios de grades proprietários, como a modernização do campo e posse de terras, podendo levar o país à carência alimentar e ao desemprego.    Além do desequilíbrio entre a agricultura comercial e familiar, a fome também é gerada pela cultura de desperdício alimetar, a falta de nutrição e a ausência de atividades físicas. Portanto, como o filósofo Durkheim colocou, a instituição social, como a escola, forma o indivíduo, quando ainda criança, para obter um senso comum e coeso ao da sociedade ao ser inserido no mesmo. Assim, com a educação dos menores, a sociedade jovem pode passar a ter habitos os quais poderão afastar a sociedade brasileira da fome.  Conclui-se, portanto, que o poder público pode reformar a educação e, automaticamente, a cultura social ao incluir a luta contra o disperdício alimentar, a segurança alimentar e nutricional, e praticar exercícios físicos na grade escolar do ensino fundamental e médio. E, também, ter um programa de reforma agrária para alcançar, gradualmente, a igual modernização e destribuição de terras. Assim, podendo deixar de levar o país de volta para o mapa da fome.