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Enviada em: 24/07/2018

O artigo 6° da Constituição Federal brasileira, garante, dentre outras coisas, os direitos sociais a alimentação. Porém, na prática não é toda a população que desfruta deste direito, pois a cada ano que passa o número de pessoas em condição de extrema miséria aumenta, como causa direta da crise econômica, que gera milhares de desempregados. Contudo, há no país, um grande desperdício de alimentos, que poderia ser melhor aproveitado e designado a parte da população mais carente.   Com a crise econômica de 2014 cresceu a taxa de desempregados, fazendo com que aumentasse também o número de indivíduos que passam fome no país, que segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já ultrapassa a marca de 13 milhões de pessoas. De acordo com a Fundação Getúlio Vargas, a fome tem endereço certo: negros, nordestinos, pessoas da zona rural ou das periferias das grandes cidades, com baixo nível escolar e afetando, principalmente mulheres, o que corrobora para que a desigualdade social seja maior ainda.   Entretanto, o Brasil é um dos países que mais desperdiça alimentos no mundo. Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o país perde cerca de 41 mil toneladas de alimentos por dia; a perda ocorre em várias das etapas de produção. A redução desta problemática traria benefícios para produtores rurais, como aumento da remuneração de seus produtos e o crescimento da oferta de alimentos.  Portanto, para que o país não volte ao mapa da fome, medidas precisam ser tomadas. Aos poucos o país vai se recuperando da crise econômica, mas é preciso que, com o incentivo do Governo Federal, mais empresas disponibilizem vagas de emprego, para que o mínimo possível da população fique desempregada, e diminua os casos de miséria extrema. O Ministério da Agricultura deve cada vez mais criar medidas para que alimentos não sejam desperdiçados, podendo também fazer uma redistribuição das sobras de alimentos, para a parte da população que sobre com a fome.