Materiais:
Enviada em: 10/08/2018

Os caminhos para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome permeia o combate a sua enorme desigualdade social. Desigualdade essa derivada da má distribuição da riqueza e dos recursos públicos do país. Enquanto esse abismo social permanecer a fome também permanecerá.    Conforme, o estudo “A distância que nos une” publicado pela Oxfram, uma Organização Não Governamental – ONG, os “5% mais ricos do país recebem por mês o mesmo que os demais 95% juntos”, provocando imenso contraste econômico e social entre a população.    Apesar dos avanços obtidos nas últimas décadas, retirando da pobreza milhões de brasileiros, saindo do Mapa da Fome das Nações Unidas, a desigualdade extrema continua, agravada a partir de 2014 quando a atual crise econômica surgiu, ceifando postos de trabalhos.    Indubitavelmente, o combate à desigualdade precisa ser travado e o seu motor deverá ser a transformação da estrutura produtiva da economia, enfatizando a modernização de todos os setores, aumentando a produtividade, gerando empregos.    Entretanto, para a economia avançar, necessita dos caminhos que o governo precisa criar através de investimentos em infraestrutura como a mobilidade urbana, saneamento, saúde e educação. Esses investimentos, por sua vez, formam novas funções expandido o mercado de trabalho, a principal arma no combate à fome e a desnutrição.    Contudo, a sociedade civil precisa participar com ações que auxiliem nessa luta. O sociólogo Herbert José de Sousa, o Betinho, idealizador do projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, dizia “quem tem fome tem pressa”.    Outrossim, esse combate demanda o aprimoramento da educação brasileira, que requer mudanças, porquanto nenhum país desenvolve sem investir no seu programa de ensino. A educação é a arma mais poderosa para mudar, pois desloca pessoas da sua realidade de desigualdade, leva ao trabalho, melhora a renda, liberta da pobreza.