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Enviada em: 13/08/2018

Assunto de extrema importância para a sociedade brasileira, a busca de caminhos para se evitar que o país volte a figurar no mapa da fome oportuniza reflexões acerca da implantação de políticas públicas voltadas para a distribuição de recursos no Brasil. Contudo, é necessário avaliar até que ponto, tão somente, as ações de distribuição de renda serão suficientes, tendo em vista que a cultura do desperdício vigora no país.          Em relação à relevância de se implementar políticas públicas, é válido destacar, antes de tudo, que o Brasil é um dos países onde há maior incidência de concentração de renda no planeta, segundo dados recentes de organismos ligados à ONU. Diante desse fato, pode- se afirmar que há um prejuízo direto para o desenvolvimento social no país, possibilitando o avanço da pobreza e da desigualdade social. Constatada essa realidade, concluí-se que o combate à má distribuição de renda é um caminho a ser trilhado para que a fome e a miséria, no país, sejam representados por aceitáveis por organismos internacionais.           No que se refere ao desperdício, observa-se que culturalmente parte da população brasileira, por falta de conscientização, não adota uma postura coerente ao se consumir os produtos alimentícios. Isso porque, grande quantidade desses produtos, são descartados diariamente pela sua má utilização, o que irá impactar diretamente na sua distribuição e, em algumas localidades, o aumento do preço será inevitável. Como resultado dessa cultura do desperdício, que vai, muitas vezes, desde a produção até os domicílios brasileiros, poderá faltar alimento na mesa dos mais necessitados.          Dessa forma, questões como a implantação de políticas públicas voltadas para a distribuição de renda e o combate ao desperdício estão associadas à busca de alternativas para que o Brasil não volte ao mapa da fome e não podem ser desconsideradas. Espera-se que o Governo Federal, que é responsável por implementar um programas e ações, busque reduzir a concentração de riqueza no país, por meio de uma legislação rigorosa que prevaleça a justiça social e, ao mesmo tempo, promover discussões na mídia, nas redes sociais e em universidades acerca da relevância em se combater o desperdício, bem como o consumo inteligente dos produtos alimentícios.