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Enviada em: 24/08/2018

A celeuma sobre o mapa da fome no Brasil vem hodiernamente tomando espaço na sociedade. Não somente a crise econômica pós 2014, mas também a redução de investimentos que tinham como fito extirpar a penúria no país corroboram para um futuro de perspectiva lúgubre e incerta. É preciso, portanto, trazer esse impasse à tona, para que políticas públicas sejam colocadas em prática com o objetivo de fazer emergir soluções eficazes e peremptórias.        No ano 1929, o mundo passou pela maior crise econômica já vista. Com taxas de desemprego acima de 25% nos Estados Unidos, grande parte da população Norte-Americana fora extirpada pela fome. "A grande depressão", como é chamada, foi o maior dislate de políticas liberais à época adotadas. O contexto histórico mostra, por conseguinte, que a redução no nível de emprego influencia diretamente no nível de pobreza de um país. Logo, é substancial que o Estado brasileiro intervenha na economia através de políticas públicas, como por exemplo a oferta de emprego através de construções de obras que demandem mão de obra.        Ademais, como já ponderou o economista Inglês John Maynard Keynes, o nível de emprego é igual ao consumo somado ao investimento. Dessarte, é preciso que o Estado forneça condições suficientes à população para que se tenha um aumento do consumo. Políticas como "Bolsa Família" e, mormente, um salário mínimo acima da taxa de inflação corroboram para a elevação do consumo que, a posteriori, irá significar uma queda do nível de fome e pobreza do país.        Destarte, para se evitar que o Brasil retorne para o mapa da fome, é preciso que O Governo Federal, juntamente com o Ministério do Planejamento, eleve os gastos públicos, a saber, construindo escolas, hospitais etc., pois isso gera demanda de mão de obra, que será transformada em renda para as famílias e, a posteriori, será convertida em ingestão de bens. Isso fará com que a economia do país possa circular e, por conseguinte, o nível de fome tenderá a ser reduzido.