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Enviada em: 28/08/2018

O direito a alimentação, passou a figurar como direito social constitucional, a partir de 2010. Nesse contexto, diversas políticas foram implantadas para erradicar a fome no país, tendo êxito e tirando o Brasil do mapa da fome. Todavia, se medidas não forem efetivadas, a fome poderá voltar a assolar a nação. Para isso, é fundamental, pois,  conter o desperdício orgânico e reestruturar estratégias de segurança alimentar nacional.   A priori, consoante com as obras "Vidas Secas" de Graciliano Ramos e "Morte e Vida Severina" de João Cabral de Melo Neto, é evidente que a regionalização, a concentração fundiária e a desigualdade social influenciam negativamente no combate a fome. Tal fato, teve atenção dos governos anteriores e foram elaborados programas sociais, como, por exemplo,  fome zero, bolsa família e construção de cisternas. Entretanto, com a recessão econômica, a descontinuidade desses projetos torna vulnerável os progressos alcançados.   Em segunda análise, cabe ressaltar que um dos caminhos para que o Brasil não volte a pertencer ao mapa da fome é a redução do desperdício de alimentos, tanto a nível de produção e distribuição quanto de preparo e armazenamento. Segundo o IBGE 40% de toda comida produzida no país, vira lixo. Desse modo, medidas fazem-se necessárias para corrigir essa problemática.   Fica evidente, portanto, diante dos argumentos supracitados, é dever do Governo Federal criar uma rede nacional de Banco de Alimentos Excedentes, para o produtor realizar o cadastro dos alimentos em excesso, para serem comprados pelo Estado a preço de custo e distribuídos imediatamente, as famílias vulneráveis cadastradas da região. Ademais,  cabe a Sociedade Civil se organizar e elaborar palestras de educação alimentar, apresentadas para a sociedade em escolas, igrejas, praças e centros de saúde ensinando a população a preparar e armazenar seus alimentos para que não tenha sobras. Dessa forma, o Brasil poderá superar esse desafio e garantir os direitos básicos a sua população.