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Enviada em: 28/08/2018

A luta mundial contra à fome faz-se presente desde a década de 90.  Todavia, apesar de o Brasil, em 2014, ter saído do mapa da fome - ao atingir níveis abaixo de 5% de insegurança alimentar -  atualmente, há uma fortíssima tendência de reversão desse cenário. Deste modo, é primordial analisar o caminho socioeconômico a fim de impossibilitar essa inclinação.   Nessa conjuntura, a econômia brasileira é fator decisivo para distanciar-se da fome. Nesse âmbito, na medida em que o crescimento econômico diminui o país entra em crise, ocasiona-se a redução e/ou o corte de verbas destinadas ao combate a fome. A exemplo, em 2015, O Água para todos, programa que distribui água para regiões mais carentes, teve uma queda  de 550 milhões no seu orçamento se comparado com o de 2014. Assim sendo, nota-se que são necessários planos econômicos mais sofisticados para evitar que a economia aplique cortes direto em programas referentes à fome.   Nesse contexto, a outra problemática, é no que se refere às questões sociais. Essas, ao sofrerem sucessivos cortes, acabam tendo seus alicerces prejudicados, acarretando em um desequilíbrio na luta contra a fome. Tal fato, por exemplo, ocorre com o melhor programa social  de combate à fome - O fome zero - pois, a diminuição das verbas destinadas aos produtos rurais e à agricultura familiar, suscitou atraso na folha de pagamento e demissões  de funcionários, afetando em maior grau, por conseguinte, a população de extrema pobreza.    fazem-se imprescindíveis, dessarte, caminhos cabíveis para reverter esse impasse. Cabe ao Ministério da Fazenda, em parceria com agricultores, a organização de um comitê independente de arrecadação de verbas para a criação de um fundo emergencial para a agricultura, no intento de mantê-la segura da oscilações econômicas brasileira. Ademais, é primordial, o Governo racionar os cortes em diversos setores sociais, dividindo-os de acordo com sua importância socioeconômica, no intuito de manter os programas destinados à extinção da fome. À vista disso, o brasil continuará sendo exemplo e se manterá fora do mapa da fome da ONU.