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Enviada em: 04/09/2018

Com a Revolução Francesa, no século XVIII, o mundo entendeu que uma sociedade só avança quando um se mobiliza com o problema do outro. Contudo, quando se observa parte da população, no Brasil, voltando ao mapa da fome, nota-se que esse ideal revolucionário é corrompido e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja por fatores políticos, seja por fatores econômicos.                                                   Deve-se pontuar, de início, que o quesito constitucional e a sua aplicação estão diretamente ligados ao problema. De acordo com Aristóteles, a política deve ser feita de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. Entretanto, percebe-se que, no Brasil, a má gestão estatal e a corrupção rompe esse equilíbrio. Uma vez que, políticos corruptos aproveitam do dinheiro público para fins particulares e, por conseguinte, falta verba para as fundamentais áreas da sociedade e para os programas sociais que ajudam no combate a fome. Prova disso é o ex-presidente Lula que está preso por corrupção.                    Ademais, destaca-se a desigualdade social como fomentadora do problema. Segundo o conceito Darwiniano de seleção natural, o qual diz que somente os seres mais adaptados sobrevivem num determinado habitat e ligando isso ao ideário Marxista o qual diz que a economia é a infraestrutura da sociedade, percebe-se que, numa sociedade capitalista, os pobres são os seres menos adaptados e mais fragilizados. Nesse sentido, vê-se que, a má distribuição de renda no país afeta a camada mais pobre e, muitas vezes, programas sociais como o bolsa família e o fome zero não são suficiente no combate a fome.                                                        É evidente, portanto, que ainda há entraves para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome. Destarte, cabe a população, por meio do voto, escolher melhor seus representantes para que haja melhor gestão do dinheiro público. Do mesmo modo, cabe ao Estado, por meio de parcerias público-privada, fazer mais programais sociais visando acabar com a fome  nacional. Dessa forma, poder-se-á ter uma sociedade livre da fome.