A partir do século XVIII, desde os processos denominados "Revoluções Industriais" e ascensão do capitalismo, o mundo vem priorizando produtos e mercados. No entanto, na atualidade, a erradicação da fome não desfruta da mesma atenção o que representa um problema a ser enfrentado de forma mais organizada pela sociedade. Diante disso, convém analisar os principais aspectos sobre essa problemática. Sobretudo, por efeito da elevada desigualdade social, alguns lugares gozam de excelente infraestrutura diferentemente de outros. Nessa lógica, o geógrafo crítico Miltom Santos classifica-os como territórios luminosos ou opacos, estes ao contrário daqueles são carentes de visibilidade, tanto governamental, quanto de capitais. Sendo assim, isso infelizmente se traduz em inúmeras pessoas, economicamente fragilizadas, sem condições de comprar algo tão primordial: mantimentos. Nesse sentido, o fato do Brasil possuir grande chaces de regredir ao mapa da forme figura-se como um paradoxo, já que ele é um dos maiores exportadores agrícolas do mundo. Dessa forma, segundo o jornal O Globo, não há políticas públicas efetivas de controle à saída de produtos alimentícios do país. Logo, isso lamentavelmente confirma o pensamento do Miltom sobre o completo descaso dos governantes com a população, uma vez que se preocupam em abastecer mais o mercado externo do que o interno. Portanto, para a resolução desse impasse. O governo federal deve, através de parcerias com produtores agrícolas, promover abatimentos nos impostos destes, os quais ficaram encarregados de manter os alimentos circulando majoritariamente no mercado interno a preços baixos. Espera-se, com isso, propiciar a todos o acesso mais facilmente de uma alimentação digna, bem como de qualidade.