Materiais:
Enviada em: 02/10/2018

A necessidade fisiológica pelo qual o corpo percebe que necessita para manter suas atividades inerentes à vida, denomina-se a fome. Ainda que o mundo produza alimentos mais do que suficientes para alimentar a todos do planeta Terra e mais um pouco, os casos de subnutrição e acentuação da pobreza passaram a ser problemas da resignada realidade brasileira e de outros países desiguais.    Em síntese e citando o sociólogo Betinho: ''Quem tem fome, tem pressa.'', evidencia-se um problema visceral pelos países subdesenvolvidos e emergentes. Mesmo que a população mundial tenha aumentado até 70% no últimos 30 anos, a agricultura produz, hoje, 17% a mais de calorias por pessoa do que três décadas anteriores. Nesse sentido, expõe-se uma realidade farta, mas com minúsculas políticas  engajadas em combater o mapa da fome de todo o mundo.     Por conseguinte, é preciso destacar a relação de subnutrição com a pobreza. Estima-se que em países em desenvolvimento, 1 a cada 6 bebês tenham diagnóstico de baixa de peso. Nesse contexto, o prematuro já em seus primeiros segundos de vida, enfrenta a falta de nutrição, essa que causa problemas de saúde, baixos níveis de energia e danos neurológicos, o que no final de tudo reduz a capacidade de trabalhar, aprender e sem mais, abandona dessa forma parte da população, a qual se ostenta fadada ao fracasso, financeiro, profissional ou educacional.    Nessa perspectiva, é imprescindível combater a problemática do abastecimento e o próprio aumento da pobreza. Por isso, cabe ao Governo por meio da criação de uma nova lei amparada pelo congresso, analisada pelos diversos deputados e senadores, assegurar seja por reguladores da vigilância sanitária ou por meio de maiores propagandas impactantes das grandes mídias, o não desperdício de alimentos não consumidos nos diversos restaurantes espalhados pela cidade, para que o abastecimento do mapa da fome torne-se uma realidade no tecido social. Desse modo, a definição de fome ficará dentro do dicionário.