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Enviada em: 11/10/2018

Ao fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), teve início a Revolução Verde que tinha por meta derrogar com o fantasma da fome mundial. Decorrido mais de meio século o problema ainda é um dos principais desafios da Nova Ordem, que passa essencialmente pelo combate a desigualdade de renda e ao desperdício de comida.     É indubitável, de fato, que muitos avanços já foram conquistados no que tange a autossuficiência na produção de alimentos brasileira, entretanto é irrefutável que o principal empecilho no combate a fome não é a falta de alimento ou o potencial para produção, e sim o acesso, um exemplo é a pesquisa feita pelo professor da Universidade de São Carlos, Danilo Dias, que calculou o volume de produção de comida em calorias e proteínas indicando que existe uma sobra de 20% na ingestão de calorias e 60% na de proteínas, apesar disso o Brasil possui cerca de 7 milhões de pessoas afetadas por esse problema.     No que se refere ao desperdício de comida, uma pesquisa feita pela Word Resources Institute aponta que todo ano 41 mil toneladas vão parar no lixo, gerando uma perda de faturamento de 7 bilhões de reais. Sendo o dinheiro o principal motivo para a falta de acesso a alimentos, essa perda de receita se torna incongruente com a dignidade humana e com o crescimento do país, visto que o excedente poderia ser vendido de maneira muito mais barata ou doada a instituições que cuidem da distribuição as famílias mais carentes.           Em suma, o combate a fome passa por uma maior distribuição de renda e na luta contra o desperdício de comida de modo que o Estado deve promover políticas públicas que visem a seguridade social das famílias com programas que distribuam itens básicos da alimentação, por meio da utilização do Cadúnico como forma de localiza-las  e os órgãos de formação de opinião  - como televisão e escolas - devem promover palestras que disseminem nomes e locais de ONGs que trabalhem na distribuição de comida e incentivem as famílias a participarem.