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Enviada em: 21/10/2018

Em meados da década de 1930, durante a Era Vargas, o Brasil passou pelo processo de industrialização. Nesse momento, havia a impressão de que as indústrias seriam grandes geradoras de empregos e que isso resolveria vários problemas, como por exemplo a fome do país. Todavia, ´passados cerca de 90 anos, parte da população brasileira, devido aos altos índices de desigualdade social e desperdício de alimentos ainda integra a parcela faminta do mundo.         Nesse sentido, compreende-se que a principal causa para que o Brasil esteja no mapa da fome são os valores elevados do índice de Gini. Esse estudo geográfico demonstra o quão desigual é a concentração de renda em um país, sendo que quando maior o valor, mais desigualdade há no território. Logo, diante desse cenário, parte dos brasileiros não têm acesso às riquezas produzidas no país e, com isso, há falta de recursos básicos para a vida digna de um ser humano como por exemplo a alimentação.           Ademais, as altas taxas de desperdício de comida contribuem para esse processo tanto no Brasil quanto no mundo. De acordo com dados divulgados pela ONU, são produzidos alimentos suficientes para alimentar aproximadamente 21 bilhões de pessoas. Com isso, percebe-se que a precariedade dos sistemas de colheita intensificam as perdas alimentícias, o que seguindo a lei da oferta e demanda, aumenta os preços e inviabiliza que determinados grupos tenham acesso à alimentação saudável.        Por conseguinte, a fome representa uma violação aos direitos humanos e desrespeito aos princípios da Constituição Brasileira de 1988, que dentre outras coisas, garante a todos cidadãos alimentos de qualidade e próprios para o consumo. Dessa forma, é dever do Estado combater esse grande problema existente no território nacional.            Portanto, conclui-se que o Brasil deve procurar novos caminhos para evitar voltar ao mapa da fome. O Estado deve intensificar os programas sociais como o Bolsa Família, PROUNI e PRONATEC de modo que o apoio financeiro dê a oportunidade para pessoas de baixa renda terem acesso aos alimentos e estudos, para que assim consigam melhores empregos e diminuam os índices de desigualdade social. Além disso, os Ministérios da Educação, Tecnologia e Agricultura devem investirr dinheiro nas universidades públicas, para que os alunos desenvolvam tecnologias de combate aos desperdícios. Dessa forma, a oferta de alimentos será maior, o que diminuirá os preços e possibilitará maior acesso à alimentação no Brasil.