É fato público e notório, que o Brasil é um grande produtor mundial de gêneros agrícolas e pecuários. Entretanto, isso não significa dizer que o país não enfrenta o dilema da fome, uma vez que a crise econômica, vivida nos últimos anos, faz submergir a insegurança alimentar. Portanto, a ampliação de programas de transferência de renda, bem como a uma nova taxação tributária, são fundamentais para evitar a volta do Brasil ao mapa da fome. Convém ressaltar, a princípio, que apenas a produção de grãos no Brasil supera 230 milhões de toneladas anuais, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. Esse expressivo número revela que a fome, que atinge cerca de 3% da população, de longe está associada a questão produtiva. Dessa maneira, verifica-se que aumentar o subsídio financeiro, ofertado por programas de distribuição de renda, é uma simples medida que evitaria o reingresso do país ao mapa da fome. Tendo em vista que as famílias notadamente abastadas, teriam seu poder de consumo alimentar suprido. Ademais, outro fator que auxiliaria a superação do entrave é a reforma tributária, visto que a crise econômica provocou o aumento generalizado de preços e, por conseguinte a exclusão daqueles cujo capital não permite a compra de produtos essenciais. Nesse contexto, reduzir a taxação sobre a feira básica não só levaria alimentos aos famintos, mas também fomentaria a economia interna. Dessarte, para evitar a entrada do Brasil no mapa da fome, é mister a tomada de medidas. O Executivo Federal deverá reduzir ao máximo a insegurança alimentar. Isso poderá ser feito mediante o aumento da concessão financeira propiciada por programas governamentais, dentre eles o bolsa família. A fim de garantir que todos tenham acesso à alimentos. Além disso, reduzir os impostos sobre produtos básico na mesa dos brasileiros, com intuito de baratear o custo para o consumidor final. Assim aumentam-se as chances construir uma sociedade autêntica.