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Enviada em: 26/10/2018

A fome e sua persistência no Brasil    Desde à época colonial, o Brasil possui desigualdades econômicas, que aumentaram com o passar do tempo. Apenas em 2014, o país deixou o mapa da fome, ou seja, deixou a relação de países que têm mais de 5% da população ingerindo menos calorias que o recomendável. Assim, conclui - se que os contrates sociais e a negligência populacional e governamental são os principais responsáveis pela persistência da fome no Brasil.   Entretanto, milhares de brasileiros podem voltar ao próximo mapa da fome. E esse risco se deve ao aumento do desemprego, avanço da pobreza, congelamento dos gastos públicos em até 20 anos e expansão da crise econômica brasileira, como explica o economista Francisco Menezes em entrevista ao Nexo.   Dessa forma, a concentração de renda e o desperdício alimentar estão interligados com a acomodação das classes médias e mais ricas, que fecham os olhos para tal problema. Seja por ignorância, por achar que é apenas responsabilidade do governo; seja por desinteresse, afinal, a fome e a miséria não pertencem às suas realidades. Como afirma Max Gonzaga, em sua letra de música Classe média, no trecho: "mas fico indignado com o estado quando sou incomodado/ pelo pedinte esfomeado que me estende a mão".   Logo, para diminuir potencialmente a fome no país, há que se incentivar produtores locais a diversificar suas plantações, com o objetivo de nutrir as populações carentes e diminuir os custos de trazer alimentos de fora, por meio da redução de despesas para o plantio; aumentar a construções de obras públicas afim de gerar empregos e aquecer e aquecer a economia, pelo aumento do consumo interno; e, votar em candidatos políticos que priorizem a manutenção de programas sociais como o Bolsa Família, Fomento - Programa de Fomento às Atividades Rurais e o Programa de Cisternas, por exemplo, direcionado à famílias em situação de pobreza e extrema pobreza em todo o país, de modo que consigam superar sua situação de vulnerabilidade e miséria.