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Enviada em: 29/10/2018

Na Venezuela, a crise econômica instalou-se gravemente em algumas regiões do país, tendo o aprofundamento da fome no ano de 2016. Logo, vê-se que não é uma realidade distante à do Brasil, onde cerca de 5% da população vive em extrema pobreza. Dessa maneira, percebe-se a falha do Governo em não amparar efetivamente essas pessoas, deixando-as em estado de profunda vulnerabilidade alimentar. Por conseguinte, faz-se necessária a adoção de políticas públicas concretas.    O documentário "Por uma vida melhor", dirigida por Thereza Jessouroun, apresenta a precária condição de vida de uma parcela da população brasileira. Muito desses habitantes se alimentam por meio do plantio, possuindo, então, a necessidade de terras para sobrevivência. Sendo assim, trabalham em terras de fazendeiros, podendo sofrer com o despejo a qualquer momento. Portanto, cabe o Estado administrar a distribuição de terras, conforme a necessidade dos moradores, uma vez que a terra é a fonte alimentícia e geradora de dinheiro para os mesmos.    O desemprego é o fator crucial para o agravamento da pobreza, visto que sem meios para a obtenção de alimentos, o indivíduo não tem o que comer. Assim, a falta de criação de empregos de qualidade acentua ainda mais o quadro da fome no Brasil, como é afirmado segundo o economista Francisco Menezes que, ao explicar a possibilidade da volta do Brasil ao Mapa da fome, cita os 14 milhões de desempregados no país fazendo uma conjuntura ao fato do governo cortar R$ 1,1 milhão de benefícios do Bolsa família. Por consequência, reforça-se a situação de crise e instabilidade do país, que se aproxima ainda mais da desigualdade. Por isso, é válido o investimento do Estado em promover a reforma agrária, com melhorias na renda e a elaboração de empregos.    Destarte, cabe ao Governo uma série de medidas para a erradicação da fome. Tendo em visa isso, cabe primordialmente ao Governo realizar ações específicas, como a criação de um programa que forneça cestas básicas à todas essas famílias por meio de estoques públicos, além de um acompanhamento nutricional mensalmente, para que, assim, as pessoas passem a suprir sua fome e, logo, esta se limite.