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Enviada em: 04/12/2018

O Brasil é um dos países que, atualmente, encontra-se fora do mapa da fome mundial. Contudo, ainda há lacunas na administração do Governo para a manutenção da esfera a qual o país se encontra. Nesse âmbito, dois  aspectos fazem-se relevantes: a imprescindível conduta do Estado em atenuar o problema e a importância da educação como agente direito no combate ao problema.        Segundo John Locke, filósofo jusnaturalista do século XVII, é dever do Estado garantir aos indivíduos seus direitos naturais, como o direito à vida. Com base no pensamento do autor, é possível afirmar que é papel do Governo combater a fome. Nessa perspectiva, a queda e a falta de investimento em políticas sociais, como o bolsa família, acentua os danos da fome, como o aparecimento de doenças, e reduz drasticamente a qualidade de vida de parte da população brasileira.       Nesse cenário, a educação mostra-se indispensável no combate ao problema. Para Paulo Freire, pedagogo considerado um dos maiores educadores do Brasil, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, as pessoas nunca mudarão. No que tange ao pensamento do autor, afirmar-se que a falta de uma educação profissionalizante oferecida é uma das ameças ao Brasil a entrada no mapa da fome. Vale salientar que, na maioria das regiões afetadas pela fome, há, também, a falta de oportunidades de empregos.      Portanto, assim como cita John Locke, é papel do estado atenuar o problema. O Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)  deve, por meio do bolsa família, garantir aos cidadãos carentes o mínimo sustento alimentar de qualidade. Junto a isso, o Governo Federal deve investir em regiões, que carecem de empregos, oportunidades de serviços assalariados que visem a diminuição do número de indivíduos dependentes do Bolsa Família.