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Enviada em: 19/06/2019

Em 2014, o Brasil saiu do Mapa da Fome, estudo sobre a situação da segurança alimentar da população mundial. Atualmente, há a possibilidade do país voltar a fazer parte do Mapa, pois o desemprego e a recessão econômica gera o aumento da taxa de pessoas subalimentadas, nutrir-se com menos calorias diárias que o recomendado. Dessa forma, o Brasil deve combater o aumento do número de pessoas subnutridas evitando, assim, retornar ao Mapa da Fome, sobretudo, com o aumento de políticas públicas voltadas para a segurança alimentar e melhorar a nutrição da população.       Nesse âmbito, os programas sócias aplicados durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tais como: o Bolsa Família ajudou milhares de pessoas a saírem da pobreza extrema, consequentemente, conseguiram uma melhor alimentação. Entretanto, diante de uma recessão econômica os programas sociais sofrem cortes de verba, como, em 2017, o governo cortou 1,1 milhão de reais em benefícios do Bolsa Família, sob a alegação de irregularidades. Além disso, a região mais afetada pela subalimentação é o sertão nordestino, isso é visível, principalmente, no período de seca, visto que a escassez de água junto o desamparo governamental, faz que milhares de pessoas moram por causa da subnutrição, situação retratada na obra "O Quinze" de Rachel de Queiroz, o qual descreve uma das maiores secas do nordeste e seus males, como a fome.       Nesse contexto, uma boa nutrição é vital para o desenvolvimento da população, com destaque, para as crianças. Contudo, no Brasil, há uma desigualdade, entre as regiões, no que tange à nutrição infantil, as crianças do Nordeste com menos de 5 anos apresentam um nível de desnutrição de aproximadamente 45%, já o Sudeste apresenta aproximadamente 20%, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em contraste com essa situação, a educação alimentar das famílias é caracterizada como pobre, sendo assim muita quantidade e pouco nutriente necessário para uma alimentação saudável. Logo, existe uma dualidade de situações relacionados a nutrição, onde em um lado existe a fome extrema e no outro existe quantidade em detrimento da qualidade.        Portanto, o governo deve promover o aumento de políticas públicas voltadas a combater a fome. Essas políticas devem ser voltadas para as camadas mais pobres, ofertando uma cesta básica para famílias carentes, com alimentos que forneçam uma nutrição balanceada e suficiente para no mínimo 15 dias. A distribuição dessas cestas fica a cargo da prefeitura, por meio do assistente social, essas medidas têm por finalidade reduzir a fome no país. Ademais, os pais devem educar seus filhos para possuírem uma alimentação saudável, a fim de terem uma melhor nutrição. Com a adoção dessas medidas, o problema poderá ser sanado.