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Enviada em: 28/06/2019

Segundo a Constituição Federal de 1988, todo cidadão brasileiro tem direito à alimentação. Contudo, dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) mostraram que, até 2014, o Brasil fazia parte do Mapa da Fome, com mais de 5% da população ingerindo menos que o recomendável diariamente. Entretanto, apesar dessa ser uma questão já tratada, há de se preocupar com o crescente desemprego e a macrocefalia urbana, problemas esses que podem levar o país ao acontecido até 2014.       A priori, de acordo com dados divulgados em 2019 pelo IBGE, cerca de 13 milhões de brasileiros estão desempregados. Em consonância, a fome está diretamente associada à falta de trabalho e consequente pobreza extrema, nesse sentido, sem oportunidades dignas de serviço, a população pobre tende a continuar na mesma situação. Ademais, pesquisas feitas pela Oxfam mostraram que o Brasil se encontra em nono lugar no ranking de desigualdade social, confirmando os malefícios do desemprego.       A posteriori, com a industrialização acelerada, a partir do governo de Getúlio Vargas, a questão da macrocefalia urbana atingiu o país. Nesse viés, ao deparar-se com maior número de pessoas do que a estrutura é capaz de suportar, problemas com transporte, moradia, saneamento básico e fome surgiram de maneira incontrolável. Obliquamente, percebe-se que a superlotação de cidades e grandes centros atinge diretamente os maios pobres, que, vivendo em periferias e sem emprego, veem-se lutando contra a falta de alimentação.       Logo, é imprescindível a necessidade de intervenção na questão da fome no Brasil. Desse modo, o Governo Federal, em parceria com a iniciativa privada, deve investir na construção de obras públicas, com o intuito de gerar empregos dentro das edificações, como feito pelos Estados Unidos durante a crise de 1929. Além disso, o Ministério da Agricultura, em conjunto com a mídia, deve incentivar o trabalhador rural a continuar seus trabalhos fora da área urbana, por meio de palestras públicas e publicações em redes sociais, a fim de evitar o aumento da população das cidades. Pois, só assim o Brasil evitará o reaparecimento no Mapa da Fome da FAO.