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Enviada em: 14/08/2019

Desde o Brasil Colônia a fome fez parte do cenário do país, contudo a partir de 2003 com a intensificação dos programas sociais a realidade começou a mudar e em 2014 finalmente houve a saída do mapa da fome da Organização Nações Unidas(ONU). Todavia, o números de “brasileiros famintos” voltou a subir e o medo de retornar ao triste passado vem consigo. Portanto, existem dois caminhos que podem evitar esse acontecimento: o reconhecimento estatal do problema e aumento da eficácia nos programas sociais.        Com efeito, o relatório divulgado pela ONU revela um aumento nos últimos três anos dos índices de fome no Brasil, o qual leva a crer que o país símbolo do combate à fome estancou seus esforços. Além disso, a fala polêmica do atual presidente de no Brasil não existir mais fome demonstra uma discrepância da visão do Governo e da realidade, a qual, pela baixa do interesse estatal, pode ser motivo dessa acentuação. Sendo assim, a falta de reconhecimento do problema é um fator que leva ao comodismo, conforme já está sendo refletido em milhares de brasileiros que voltaram ao cenário da subnutrição e a reversão dessa ignorância é um caminho para minimização dos famintos.        Outrossim, o carro chefe da saída do Brasil do mapa da fome foi a ampliação de programas como o Bolsa Família e o Fome Zero, os quais atualmente ainda representam grande parcela dos gastos públicos, todavia, o uso indevido de tais por pessoas de má fé é um empecilho para o abrangimento dos necessitados, pois retira deles sua vaga. Mas também, os altos índices de desemprego leva ao "acorrentamento" dos beneficiados a esses programas por não conseguirem ter sua própria renda, de forma a estender seu uso, que deveria ter caráter emergencial e de curto prazo. Desse modo, no mesmo viés de Confúcio, pensador, “não mudar é o mesmo que cometer novos erros”, ou seja, não buscar o aumento da eficácia fadará o Brasil a persistência de investimentos sem resultados.        Dessarte, medidas são necessárias, por isso, o Governo Estadual das regiões mais afetadas, deve incentivar a abertura de empresas para a geração de empregos. Ademais, o Ministério do Desenvolvimento Social deve, por meio do aumento da fiscalização, garantir a diminuição do cadastramento indevido em programas como o Bolsa Família, para que essas ações atuem em conjunto: a primeira acentua a chance de emprego e de sustento próprio e o segunda atende as necessidades urgenciais da fome. Por fim, uma continuidade ao combate iniciado em 2003.