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Enviada em: 03/09/2019

''João foi um pobre como nós meu filho, e teve que suportar as maiores dificuldades de uma terra seca e pobre como a nossa, passou sem sentir pela infância, acostumou-se a pouco pão e muito suor. Na seca comia macambira, bebia o sumo do xique-xique, passava fome''. Na obra literária O auto da Compadecida, do autor Ariano Suassuna, fica evidente que a fome é uma questão histórica no nosso país. Fora da literatura, assemelha-se a fome com a pobreza, que sempre foi existente e ainda é presente nos dias atuais, porém estando em um número menor comparado a 25 anos atrás. Assim, para mitigar essa mazela, temos que contar com ações e politicas públicas eficazes, para evitar que essa  problemática volte a aparecer.  Inicialmente, podemos entender que, ''Na seca comia macambira, bebia o sumo do xique-xique''. O grande índice da fome nas décadas passadas era causada por fatores climáticos, que influenciavam muito no plantio e na colheita, o que ocasionava o grande número de pessoas migrando para outras regiões do nosso país. Já a fome, recorrente no XXI, é causada pelo descaso de entidades governamentais, que não geram ações eficazes para acabar definitivamente com esse problema. O Brasil, é um dos países de referência em politicas públicas de combate a fome, porém, segundo o representante da FAO, Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, Alan Bojanic, para que continue no caminho certo e atinja a meta até 2030, é necessário que os investimentos em politicas públicas focadas ás populações mais vulneráveis continuem acontecendo de maneira efetiva. Fica evidente, portanto, a necessidade de criações de medidas eficazes para evitar que o Brasil volte ao mapa da fome. Diante disso, cabe ao Ministério da Economia criar projetos para ajudar no crescimento econômico, por ser um dos fatores para a redução da fome na sociedade, junto com o Ministério do Desenvolvimento Social e combate a Fome, elaborar e melhorar projetos e politicas públicas de caráter emergencial que visa o aumento de distribuição de renda. A título de exemplo, destaca-se a transferência de recursos, tanto financeiros quanto alimentícios que a população carente necessita. Assim, podemos garantir o fim dessa mazela no Brasil.