Materiais:
Enviada em: 13/04/2018

A fome é um problema que assola países subdesenvolvidos - aqueles com baixos indicadores de desenvolvimento socioeconômico e humano entre todos os países do mundo, como a Nigéria - e países emergentes - aqueles com uma economia crescente, com diversos índices econômicos e sociais, como o Brasil. Esses países podem ou não estar incluídos no "Mapa da Fome": um estudo elaborado por um órgão de incentivo a políticas de combate à fome e à promoção de alimentos, o FAO - de acordo com o site epocanegocios.com.br .    A problemática está no fato de que nosso país, o Brasil, está prestes a ter um aumento no número de pessoas em estado de subnutrição e, assim, voltar a fazer parte do Mapa da Fome. Isso se deve ao período de crise econômica em que estamos vivendo: com falta de investimento no setor de desenvolvimento rural sustentável, cortes de verba para programas sociais de benefício para pessoas carentes, como o Bolsa Família, diminuição dos recursos destinados à agricultura familiar e  um alto nível de desemprego.    Além disso, a instabilidade da política brasileira, devido aos inúmeros casos de corrupção, somada a um presidente fruto de um golpe de Estado que destituiu a presidente eleita de forma democrática, com um governo de baixa popularidade entre os cidadãos, faz com que o Brasil atraia ainda menos investimentos provenientes do exterior, agravando a crise de forma direta. Dessa maneira, os que mais sofrem com os impactos dessa estagnação e, consecutivamente, corte de verbas é a população em situação de pobreza.    Portanto, mudanças devem ser feitas para impedir que o Brasil retorne ao Mapa da Fome. A começar, cabe ao Estado -  em associação com Ong's - a promoção de feiras de alimentos gratuitos em áreas carentes e nos centros das cidades, a fim de que as vítimas da recessão econômica que estejam desempregadas e sem receber os auxílios governamentais possam obter alguma fonte de alimento. Ademais, cabe ao Governo Federal a criação de oficinas profissionalizantes e empregatícias, para que os indivíduos desocupados possam ter uma inclusão no mercado de trabalho mesmo em momentos de crise; a elaboração de novos programas de combate à fome e as suas causas estruturais e, principalmente, o sessamento dos cortes de verba aos já existentes. Dentro dessa perspectiva, será possível melhorar os aspectos econômicos e sociais das pessoas à margem da pobreza e impedir a ascensão do país ao Mapa da Fome.